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A nova geração de psicoterapias

As chamadas terapias de terceira onda estão se popularizando pelo Brasil. Conheça as principais

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 26 fev 2019, 10h07 - Publicado em 1 dez 2015, 13h11
Anna Cunha
Anna Cunha (/)
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A cidade de Porto Alegre sediou o Primeiro Congresso Wainer de Psicoterapias Cognitivas. E o evento reservou boa parte de sua programação para a efetividade das práticas mais atuais da área. “Elas foram batizadas de terapias de terceira onda porque sucedem outras duras gerações de tratamento psicológico”, esclarece Ricardo Wainer, organizador da convenção e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. “Diferentemente das anteriores, essas modalidades integram várias abordagens distintas, como técnicas de mindfulness, que estimulam a atenção plena no presente”, completa. Já existem indícios de que tais métodos ajudam a enfrentar depressão, transtorno de personalidade borderline, dependência química, depressão, narcisismo…

Confira as principais terapias dessa geração: 

Terapia de aceitação e compromisso: Defende que não devemos lutar contra nossas emoções, mas sim compreendê-las e, a partir daí, lidar com cada uma. A prática ainda visa estreitar o laço da pessoa com as coisas que mais importam para ela. Atualmente, a ACT vem sendo empregada contra depressão, ansiedade generalizada e até distúrbios alimentares.

Terapia do esquema: Ela foi criada para quadros graves, como transtornos de personalidade que não respondem às táticas convencionais. E pressupõe que esses males surgem da repetição de padrões emocionais inadequados construídos no passado (são os esquemas). Para quebrar isso, o profissional busca suprir as necessidades emotivas do paciente enquanto confronta seu modo de agir e pensar.

Comportamental dialética: É a primeira comprovadamente eficaz para o transtorno borderline – marcado por uma inconstância severa da identidade. O primeiro objetivo é equilibrar o sujeito, reforçando que a situação desagradável vai passar. A todo momento são firmados compromissos para que o doente participe do tratamento e não caia em desespero.

Terapia focada na compaixão: A ideia é fomentar uma preocupação genuína pelo bem-estar próprio. Para isso, a pessoa é sempre estimulada a lidar ativamente com a origem de seus sofrimentos e a ter carinho por si. Depressão, ansiedade, comportamentos agressivos e psicose estão entre as condições que podem ser debeladas com essa estratégia.

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