Lifting facial: conheça os tipos e quando é indicado
Procedimento para eliminar flacidez e rugas do rosto nem sempre exige cirurgia

Na busca por combater os efeitos da idade no rosto, diferentes procedimentos estéticos vêm atraindo interesse nos últimos tempos. Uma das expressões da moda é o lifting facial, técnica procurada para combater rugas e flacidez na região do rosto e pescoço.
A técnica nem sempre envolve cirurgia, embora seja comum haver indicação para procedimentos um pouco mais invasivos, conforme os objetivos de cada pessoa.
Em qualquer cenário, o caso deve sempre ser avaliado com um cirurgião plástico, considerando a saúde geral do paciente e as expectativas com o procedimento.
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Quando o procedimento é indicado?
O lifting facial é um procedimento essencialmente estético, o que significa que ele não costuma ter uma indicação motivada por questões de saúde. O interesse, portanto, deve partir da própria pessoa que está em busca de um rejuvenescimento do rosto.
De modo geral, os cirurgiões costumam indicá-lo quando as marcas da idade se tornam mais proeminentes, com flacidez nas bochechas e pescoço, rugas mais profundas e linhas de expressão que se tornam mais óbvias e incômodas. É mais frequente que a busca pela cirurgia ocorra na faixa dos 40 aos 45 anos, mas, a rigor, nada impede que ela seja feita antes ou depois disso.
Muitas vezes, é comum que o lifting seja feito com outros procedimentos estéticos que podem ou não estar associados à idade, como uma blefaroplastia ou uma rinoplastia.
O ideal, porém, é sempre discutir seu caso com um profissional capacitado, que pode apontar as melhores alternativas. O que funciona para uma pessoa não necessariamente é indicado para outra, já que fatores tão variados como a idade e a própria disposição de gordura na face podem modificar as indicações de tratamento.
Quais os tipos de lifting facial?
O método menos invasivo é o chamado lifting não cirúrgico, feito através da injeção de bioestimuladores de colágeno ou ácido hialurônico. Mais simples, ele pode ser indicado para casos em que a flacidez e as marcas sejam menos visíveis. A técnica tem menos contraindicações, justamente por não ser cirúrgica, mas os resultados também tendem a ser menos duradouros.
Outra técnica não invasiva que ganhou destaque recentemente é o lifting com ultrassom focado, como ocorre no Ultraformer. A ideia é estimular o chamado sistema músculo-aponeurótico superficial (SMAS), rede de fibras na região do pescoço e face, promovendo uma contração que “levanta” o rosto.
Quando a opção é por realizar a cirurgia plástica, também há diferentes técnicas, mais ou menos invasivas. O chamado mini lifting, por exemplo, envolve pequenas incisões na linha do cabelo ou perto das orelhas e busca corrigir casos de flacidez mais moderada.
Mas o lifting também pode ser mais profundo, promovendo alterações também na musculatura, e ser direcionado para partes específicas do rosto. O lifting facial médio, por exemplo, foca mais nas bochechas, enquanto o lifting superior dá mais atenção à região das sobrancelhas e têmporas; e há também o lifting total, que modela o rosto inteiro, entre outras alternativas.
Também nesse caso, a abordagem mais indicada vai depender do nível de rejuvenescimento procurado por cada pessoa, e das características a serem modificadas pela intervenção.