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Esfoliante caseiro: cuidados na hora de fazer e usar

Sem a devida precaução, ingredientes utilizados na prática podem acabar agredindo a pele

Por Clarice Sena
28 Maio 2025, 14h21
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Esfoliação deve sempre levar em conta características individuais da sua pele. Não existe fórmula que funciona para todo mundo (wayhomestudio/Freepik)
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Em busca de economia nos cuidados com a pele, muita gente apela para a internet em busca de receitas para esfoliação caseira. No entanto, a depender da qualidade das fontes, o barato pode sair caro e induzir a práticas que não trazem nenhum benefício pelo contrário, podem até agredir sua pele.

Além de informações equivocadas sobre as propriedades de determinados ingredientes dessas receitas, o maior equívoco é achar que existe uma fórmula mágica que funcione para todos os tipos de pele. Mas nem todos vão se beneficiar da mesma rotina de cuidados.

Entenda a seguir como funciona a esfoliação da pele e veja como evitar decisões prejudiciais à saúde.

+Leia também: Esfoliante corporal faz bem? Quem pode usar?

O que saber antes de fazer uma esfoliação caseira?

Apesar de ter sido incluída nas rotinas de skincare mais famosas, nem sempre a esfoliação é indicada, tanto para o corpo quanto para a face.

A prática ajuda a remover impurezas e algumas células da superfície da pele, o que contribui para a desobstrução dos poros e a renovação celular. Por outro lado, quando a esfoliação é feita de forma incorreta, pode provocar manchas, irritações e infecções.

Muitas receitas de esfoliantes com ingredientes encontrados em casa prejudicam a derme, já que as substâncias utilizadas podem interagir entre si, ser incompatíveis com a pele e até provocar um quadro alérgico.

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Além do risco químico, muitos ingredientes que de fato são capazes de esfoliar a pele possuem grânulos muito grandes ou pontiagudos, tal como o sal grosso e o açúcar cristal. Fazer a massagem do creme com movimentos ríspidos e agressivos, ou utilizar a receita com muita frequência, pode ocasionar microfissuras e outros danos.

O risco aumenta ainda mais quando se trata da pele do rosto, que costuma ser mais frágil do que a pele do resto do corpo.

+Leia também: ABC do skincare: as substâncias mais recomendadas para cuidar da pele

O esfoliante certo para cada tipo de pele

Dois fatores que devem ser levados em consideração para a esfoliação caseira são o tipo de pele de cada pessoa e a ação que cada de esfoliante proporciona.

Em primeiro lugar, vale diferenciar:

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  • Esfoliantes físicos são aqueles que removem impurezas da pele através do atrito.
  • Já os esfoliantes químicos usam ácidos e outras substâncias para remover células mortas, e são mais indicados para peles mais sensíveis.

A esfoliação também pode ser feita com loções adstringentes ou com escovas de limpeza facial.

No caso dos esfoliantes físicos, peles oleosas podem reagir bem aos cremes com grânulos, já que estes promovem uma limpeza mais forte. Por outro lado, peles secas ou sensíveis podem ficar mais vulneráveis ou até sofrer de efeito rebote após o uso desses produtos.

Quanto maiores as partículas do esfoliante, maior pode ser a irritação.

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Por isso, os grânulos devem ser de tamanho pequeno ou médio e, de preferência, feitos de componentes naturais. Entre os ingredientes mais indicados estão cascas de arroz, cascas de coco e aveia.

Na hora da compra, verifique o rótulo do produto para evitar os esfoliantes com polietileno, que podem conter microplásticos em sua composição. Peles idosas ou acometidas por doenças cutâneas não devem ser esfoliadas e gestantes devem evitar produtos com químicos fortes.

Como fazer uma boa esfoliação facial caseira?

Os esfoliantes devem ser na forma de sabonetes ou cremes e conter outras substâncias que promovem a higiene da pele, tais como antissépticos, hidratantes e calmantes.

Para esfoliar, primeiro deve-se lavar o rosto com água e sabão adequado para a pele.

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Depois, com a pele ainda úmida, faça a aplicação do esfoliante e massageie a região suavemente para ativar a circulação sanguínea do local. A finalização pode ser feita com um tônico para a pele e um bom hidratante. O processo pode ser repetido uma vez por semana para peles oleosas e duas vezes por mês para peles secas ou sensíveis.

Consulte o seu dermatologista para estabelecer uma rotina de cuidados ideal para o seu tipo de pele e para a sua saúde.

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