Também chamado de tinnitus, esse distúrbio faz com que o indivíduo escute constantemente um zumbido ou outros sons irritantes, como o que é similar ao de mosquitos.
Na maioria dos casos, os ruídos aparecem como consequência de um processo de perda auditiva, que pode ser causado pelos mais variados problemas e hábitos.
Para tentar compensar o déficit, as partes ainda intactas do ouvido trabalham em dobro — daí vem a barulheira.
O tipo de som e seu volume variam bastante, assim como a frequência com que ele surge.
- Zumbido, chiado ou outros sons constantes que parecem vir de dentro do ouvido
– Tontura
– Perda auditiva
– Suor frio
– Enjoo
– Consumo excessivo de açúcar, sal e cafeína
– Hipertensão
– Diabetes
– Colesterol elevado
– Uso abusivo de fones de ouvido
Embora nem sempre dê para prevenir o zumbido, certas atitudes protegem a audição e, assim, impedem que ele surja em virtude de danos ao ouvido.
Evite, por exemplo, usar fones por mais de 2 horas consecutivas e não extrapole no volume.
Se tiver que ficar exposto a volumes acima de 90 decibéis, use protetores auriculares. Para ter ideia, um show de rock tem, em média, 110 decibéis e a decolagem de um avião, 130 — se escutada do lado de fora da aeronave.
Se você suspeita que sofre do problema, a melhor coisa a fazer é conversar com um bom médico. Mais de 200 causas já foram associadas a esse ruído irritante. Por isso, muitas vezes o diagnóstico é feito por exclusão.
O tratamento é individualizado e depende principalmente da causa original do zumbido. Aparelhos de audição ajudam em alguns casos, já que, quando se passa a ouvir melhor, a percepção daqueles sons desconfortáveis diminui.
Agora, se o distúrbio for fruto de um início de surdez, há técnicas que aliviam o incômodo. Escutar músicas ou sons relaxantes, como o de água corrente, também ajuda a cabeça a “esquecer” o zumbido.