O rarear dos cabelos não é em si uma doença. É, na verdade, um sintoma – tanto de males que atacam só o couro cabeludo quanto dos que também agridem outras partes do corpo.
Na maioria das vezes, o cabelo cai em virtude do envelhecimento e de uma predisposição hereditária à alopecia androgenética, a famosa calvície.
Conheça fatores que podem fazer os fios caírem.
Mas isso não justifica menosprezar a perda de cabelo ou tratá-la como uma questão puramente estética, em especial se vier acompanhada de outras alterações.
Acredita-se que anos e anos tragando e soltando fumaça levam a uma degeneração dos vasinhos que abastecem as extremidades do corpo – caso do couro cabeludo. Isso enfraquece os fios.
A carência de ferro leva a uma queda na concentração de hemoglobina, proteína presente em células do sangue que é fundamental para o transporte de oxigênio. Sem ele, a resistência dos fios diminui.
Os fungos não gostam apenas das unhas. Se atingem o topo da cabeça, eles podem gerar uma descamação que tira a estabilidade dos fios. Isso sem contar que deixam toda a área mais oleosa, favorecendo a calvície.
A testosterona é produzida em larga escala nas mulheres que sofrem com a formação de cistos nos ovários. E o excesso da substância favorece a alopecia androgenética.
Você já deve ter ouvido que essa glândula alojada no pescoço dita o ritmo do organismo inteiro. E os processos de crescimento e renovação capilar não ficam de fora.
Claro que um momento isolado de nervosismo não vai deixar você careca. Contudo, se a ansiedade nunca vai embora, cria-se uma bagunça hormonal que prejudica, sim, a integridade dos fios.
Os especialistas acreditam que a infecção pelo novo coronavírus desencadeia um distúrbio chamado eflúvio telógeno, no qual os fios que estão crescendo passam para a fase da queda precocemente.