Origem: A erva doce veio da Ásia, mas é conhecido há muito tempo em toda a Europa. O tempero é tão perfumado que, além de frequentar cozinhas mundo afora, ganhou lugar cativo na indústria cosmética.
Formas de uso: pode-se aproveitar tanto as sementes secas quanto as folhas frescas da planta. No caso dos pratos quentes e dos chás, opte pelas sementes e acrescente no começo da cocção para liberar o aroma.
Com o que combina: adocicada e cheirosa, a erva é perfeita para incrementar bolos — como o tradicional de fubá —, broas e pães. Também tempera carnes, linguiças, feijão branco e embutidos. As folhas trazem frescor para saladas e licores.
Com o que não combina: a erva doce ofusca o sabor delicado dos peixes. Melhor evitar.
Benefícios nutricionais: seu chazinho é receita certeira para aliviar má digestão, gases e desconfortos intestinais. E não é só conversa de vó: em estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, bebês que sofriam de cólica receberam doses diárias dessa infusão. Cerca de 65% apresentaram uma melhora dos sintomas, contra 24% dos que tomaram outros líquidos.
Fontes entrevistadas: Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, e Rosângela Carvalho, nutricionista e fitoterapeuta do Rio de Janeiro