Uma revisão da Fundação Britânica de Nutrição dá muitos motivos para investirmos no amido resistente, um tipo de carboidrato que se comporta como uma fibra dentro do corpo. Um deles é o melhor manejo do diabete. É que o alimento abastecido nessa substância libera a glicose de maneira bem gradual. Daí não há picos de açúcar no sangue – e ficamos saciados por mais tempo. “Quando o amido resistente chega ao intestino grosso, é fermentado por bactérias, levando à formação de ácidos graxos de cadeia curta”, explica a nutricionista clínica Gabriela Maia, do Rio de Janeiro. Tais moléculas garantem o bem-estar do órgão. “O amido ainda estimula a proliferação de bactérias do tipo Acidophilus, que são vantajosas ao organismo”, completa a especialista.
Pit stop na geladeira
“A forma de preparo de um alimento interfere no teor de amido resistente presente ali”, avisa Gabriela. Após cozinhar arroz, macarrão, batata e companhia, o teor da substância cai. Mas é fácil de resolver. Basta refrigerar esses itens por mais ou menos uma hora. Depois, é só requentá-los sem preocupação.
Aposte na farinha de banana verde
Embora a biomassa feita com a banana verde tenha ganhado fama, é a sua farinha que concentra doses caprichadas de amido resistente. De acordo com Gabriela, um estudo mostrou que a biomassa concentra 8% da substância, enquanto a farinha esbanja 67%. Para preparar esse pó, basta cortar a polpa da fruta (bem verde!) em rodelas finas e espalhar em uma fôrma. Leve ao forno na temperatura mais baixa possível – só para desidratar. Espere esfriar e bata no liquidificador. Agora, veja uma receita com essa farinha:
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