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Chocolate: é possível obter benefícios à saúde comendo um doce?

Boa notícia para a Páscoa: o cacau pode trazer vantagens. Mas nem todo chocolate é uma boa (e moderação é vital). Saiba escolher a melhor opção

Por João Antonio Streb
Atualizado em 27 mar 2024, 15h16 - Publicado em 27 mar 2024, 12h27
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  • Na época de Páscoa entramos naquele modo Tim Maia: “Chocolate, chocolate, eu só quero chocolate”. Apesar de o cacau trazer efeitos positivos no organismo, o chocolate comercial ainda é rico em gordura saturada e glicose, então deve ser consumido com muito cuidado.

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    Para entender como é o efeito dele no corpo, vamos conhecer o processo de fabricação. O ingrediente principal é o próprio cacau, que tem as sementes colhidas e fermentadas para passar em seguida por um processo de secagem e torra. O grão nesse ponto do processo é chamado de nibs.

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    Esses nibs são moídos e viram uma pasta que vai ser solidificada para virar a massa de cacau (liquor de cacau). Nessa etapa é possível chamar de chocolate 100%, mas em geral ainda é feita a separação dessa massa em manteiga de cacau e sólidos (pó de cacau).

    +Leia também: Os prós e contras do consumo do chocolate

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    A maioria dos chocolates 100% comercializados tem o aditivo de mais manteiga na receita do produto. Mesmo que o consumo de chocolates mais puros e amargos seja mais saudável em comparação a outros, eles também têm um percentual de gordura saturada (cerca de 20%), que seguirá causando problemas se não for consumido com cautela.

    Quais são os benefícios do chocolate?

    Por mais que seja um doce e não deva ser figura muito constante na dieta, o chocolate também pode traz alguns benefícios se for consumido com cuidado e moderação.

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    Veja aqui alguns exemplos:

    Quais são os cuidados necessários com o chocolate?

    O chocolate segue tendo uma porção considerável de gordura e costuma vir recheado de aditivos.

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    Vale lembrar que nem todo “chocolate” é rico em cacau, que é quem realmente traz algum benefício: esta, aliás, é uma das explicações para quem é um pouco mais velho sentir que as marcas da infância não têm mais o mesmo sabor.

    Além do ganho de peso que vem do consumo excessivo e do risco de desencadear processos alérgicos, o consumo de chocolate pode aumentar o nível glicêmico e sobrecarregar o pâncreas – no longo prazo, pode até ser fator de risco para o diabetes. A gordura do doce também induz ao aumento do LDL (o colesterol ruim).

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    Qual a diferença entre os tipos de chocolate?

    Os tipos de chocolate são definidos pelo grau de amargor no sabor e o percentual de cacau na composição. Veja aqui:

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    Devido ao formato, ovos de Páscoa acabam tendo uma adição ainda maior de substâncias que reduzem os benefícios de consumir um doce com cacau (chandlervid85/Freepik)

    O que muda com a Páscoa?

    Pela perspectiva da saúde, recomenda-se o uso de chocolates amargos para confecção de ovos para a Páscoa. Esse cenário, porém, não é aquele visto nos ovos de chocolate produzidos por grandes marcas.

    Para deixar o chocolate mais macio, texturizado e resistente, é comum que seja adicionado um percentual ainda maior de gordura vegetal no produto, deixando os ovos de páscoa menos saudáveis que produtos artesanais ou barras encontradas no ano todo.

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