Terapia com células-tronco para pets

Tratamentos com células capazes de originar qualquer tecido do corpo, as famosas células-tronco, vêm se mostrando eficazes contra diversos problemas em animais. A terapia de regeneração celular foi regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária em outubro de 2020, e, de lá para cá, hospitais especializados por todo o país oferecem a tecnologia.

Dependendo da doença, o local de aplicação, o número de sessões e a quantidade de células usadas variam, mas, em geral, os procedimentos são considerados rápidos e seguros.

“Essa terapia vem proporcionando melhor qualidade de vida a bichos que antes sofriam muito”, diz Karina Mussolino, gerente técnica do Centro Veterinário Seres (SP), que trabalha com o procedimento.

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Como o procedimento é feito

Centro veterinário deve estar habilitado para realizá-lo

Triagem: Um veterinário avalia o caso antes: animais com infecção viral ativa ou algum tumor não podem receber a terapia.

Material: As células utilizadas costumam vir do tecido adiposo de animais e são coletadas em situações como a castração.

Preparo: O hospital deve estar equipado para lidar com o material, que exige centrifugação, armazenagem e profissionais treinados.

Aplicação: Feita por meio de diferentes vias minimamente invasivas — como um simples colírio ou uma injeção na veia.

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Quando elas são convocadas

Condições em que o uso das células-tronco já é consolidado

Sequelas de cinomose
Após o controle do vírus, as células- -tronco ajudam a tratar complicações neurológicas decorrentes da infecção.

Alterações ortopédicas
Problemas como artrose e artrite, bem incômodos em cachorros mais idosos, respondem bem à terapia.

Ceratoconjuntivite
A doença causa inflamação e olho seco entre os bichos. Também é contra-atacada pelas células-tronco.