As diretrizes atualizadas pela American Animal Hospital Association e pela American Association of Feline Practitioners, duas das mais importantes associações veterinárias do mundo, ressaltam: dos filhotes aos idosos, cada fase requer atenção especial para garantir o bem-estar do bichano. A fim de indicar a abordagem adequada, os experts dividiram os felinos em quatro grupos, de acordo com a idade.
“Assim como os humanos, eles têm necessidades diferentes à medida que o tempo passa”, diz a veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “Cuidados contínuos, levando em conta o manejo sanitário, alimentar e comportamental, se refletem no aumento da expectativa de vida”, resume. Lembre-se: consultar o veterinário uma ou duas vezes ao ano é crucial para avaliar o desenvolvimento do seu gato.
A idade conta
Compreender as mudanças associadas à passagem do tempo promove a longevidade
Filhote (até 1 ano)
O foco é a socialização com pessoas e outros pets. O período é ideal para o gatinho se acostumar com cortes das unhas e escovação.
Adulto jovem (1 a 6 anos)
Junto com a maturidade sexual vem certa agressividade. A energia pode ser canalizada em brincadeiras com objetos que imitam presas.
Adulto maduro (7 a 10 anos)
Ele brinca menos e tende a engordar. É preciso ficar de olho na dieta e fazer exames para detectar alterações que comprometam a saúde.
Idoso (acima de 10 anos)
Mudanças no uso da caixa de areia podem indicar redução de força e equilíbrio. A fase exige idas mais frequentes ao veterinário.