Assim como nos seres humanos, o excesso de peso nos cães compromete a saúde. “O cachorro obeso fica mais sujeito a problemas cardíacos, renais, nas articulações e a várias outras disfunções”, explica Fernanda Fragata, diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. “Em geral, vive até três anos menos que um animal com peso normal”, estima.
E essa condição pode ter raízes genéticas — pelo menos nos labradores. Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, perceberam que a raça não consegue produzir duas substâncias que desligam a sensação de fome após a refeição. A pesquisa apontou que 77% dos labradores carregam essa alteração no DNA. O jeito é ficar mais de olho nessa e em outras raças glutonas para que não abusem da comida e fiquem no prejuízo.
Raças mais gulosas
Não é só o labrador que costuma ser comilão
- Pug
- Buldogue
- Beagle
- Basset hound
- Dachshund
- Poodle
- Pinscher
Para manter o pet na linha
Medidas para seu melhor amigo não engordar
Caminhe
É essencial passear com o cachorro por no mínimo 30 minutos, todos os dias.
Fracione a comida
Ofereça três ou quatro refeições por dia – assim ele não fica em jejum.
Maneire nos petiscos
Dê, no máximo, dois por dia. Se forem grandes, quebre-os e entregue aos poucos.
Faça carinho
Brincar com o pet diminui a ansiedade e, consequentemente, o desejo de comer a toda hora.