Os cachorros também podem ficar com a memória e o raciocínio mais lentos ao envelhecer. Para melhorar e resguardar a capacidade mental de cães, uma equipe da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, na Áustria, fez um experimento inusitado.
Os bichos recebiam comandos para resolver desafios de imagem usando o focinho em uma tela de um computador. Quando acertavam, a máquina liberava um petisco. Centenas de cachorros passaram pelos testes e boa parte deles apresentou ganhos no comportamento exploratório, algo relatado pelos donos.
“É mais um recurso para diminuir as perdas neurológicas”, acredita a veterinária Ceres Faraco, do Centro Universitário Ritter, em Canoas (RS). “E as pessoas também podem ficar mais felizes e estimuladas a interagir com seus cães nesses jogos”, avalia. Os pesquisadores trabalham agora para levar a novidade ao mercado.
Sinais de que a idade está afetando a memória canina
- Urinar e defecar fora do lugar habitual
- Medo de ruídos e luzes
- Agressividade
- Sonolência e lentidão
Métodos caseiros para lidar com isso
Passeios: Cores, cheiros e desafios no caminho instigam o cérebro canino.
Brincadeiras: Vale esconder os objetos preferidos do cão e recompensar quando ele achar.
Toque: Exercícios de fisioterapia ou um simples carinho renovam o ânimo.
Aromas: Variar os cheiros dos ambientes ajuda na orientação espacial.
Gostosuras: Novos sabores ativam o paladar. E já existe ração para melhorar a função cerebral.
Socialização: Interagir com outros animais e pessoas é uma maneira de evitar a apatia.