Ao contrário do que muita gente pensa, gatas prenhes podem, sim, precisar de assistência pré-natal e obstétrica.
Estima-se que 6% das concepções felinas tenham complicações que colocam a vida de fêmeas e ninhadas em risco.
“Um dos principais erros dos tutores ao lidar com a gestação de suas gatas é acreditar que elas podem cuidar de tudo sozinhas”, afirma a veterinária Priscila Rizelo, da Royal Canin Brasil.
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Para reunir o que se sabe sobre a gravidez entre os bichanos, a empresa criou o Guia de Obstetrícia e Pediatria Felina, que dá suporte
a veterinários e leigos que venham a lidar com o crescimento da família pet.
Aos primeiros sinais de gravidez, como aumento de peso e mamas, o dono deve levar a gata ao veterinário, monitorando a saúde mais de perto a partir daí.
Na hora do parto, é essencial manter o acompanhamento e deixar a mamãe confortável.
Conheça algumas situações que exigem intervenção:
Sinais de alerta na mãe
Secreção anormal
A gata precisa de socorro caso tenha corrimento com muito sangue antes ou durante a concepção.
A meio caminho
Ela deve ser acudida se os filhotes forem expulsos parcialmente, mesmo após contrações intensas.
De olho no relógio
Estranhe se o intervalo entre o nascimento de cada irmão for maior do que duas horas.
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Sinais de alerta nos filhotes
Higiene em dia
Apenas caso a felina não o faça, limpe as narinas e a boca dos filhotes. Use um pano seco delicadamente.
Atenção à balança
Os gatinhos devem ganhar de 50 a 100 gramas por semana. Leve-os ao veterinário caso não cresçam.
Recomendação
Em geral, a castração dos filhotes pode ser feita a partir dos 6 meses e é uma cirurgia segura.
Família unida
Para um crescimento saudável, os filhotes não devem ser separados da mãe até os 4 meses.