Sabia que a anestesia é mais utilizada na medicina veterinária do que na humana? Ainda assim, muito tutor se assusta quando a palavra vem à tona.
Entre os bichos, esse recurso é necessário não só em cirurgias pequenas e de grande porte mas também em alguns exames.
“O paciente não entende que precisa ficar quietinho. Se ele se mexer na hora errada, pode ser perigoso à sua saúde”, diz a veterinária Thais Rossetto, líder da equipe de anestesiologia do Veros Hospital Veterinário, em São Paulo.
“Os profissionais são capacitados hoje para determinar que tipo e dose de anestésico vão propiciar a perda temporária de consciência, a analgesia e o relaxamento muscular ideal do animal”, completa.
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Tipos de anestesia
Quem decide qual vai ser usada é o veterinário
Inalatória
A famosa “anestesia de cheirinho”. E ela nem sempre vem imediatamente: pode ser preciso sedar antes.
Intravenosa
A mais comum, em que se aplica o medicamento direto na veia. Os profissionais determinam a dose por peso e raça.
Guiada por ultrassom
Mais recente, nela ondas de som indicam ao veterinário o lugar exato de aplicar a anestesia. Pode ser local.
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O que se leva em conta na hora de definir tipo e dose do anestésico:
- Idade, espécie, raça e sexo do animal
- Porte (peso)
- Estado de saúde
- Histórico de doenças e medicações usadas
- Exames (físico e complementares, como hemograma e métodos de imagem)
- O procedimento ou a intervenção cirúrgica