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Um aplicativo que flagra a perda auditiva em crianças

Programa para tablet tem o objetivo de ampliar acesso à triagem auditiva entre crianças brasileiras

Por Da Redação
12 dez 2022, 13h06

Uma ferramenta tecnológica cuja missão é favorecer a detecção precoce de problemas auditivos na infância. Esse é o Programa de Extensão de Triagem Auditiva por Tom (Petit), aplicativo criado por uma equipe da Universidade de São Paulo (USP), projeto vencedor na categoria Prevenção e Promoção à Saúde do 5° Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE.

“Estima-se que, no mundo, uma em cada dez pessoas tem perda auditiva, se considerarmos também os casos leves. Mas o déficit nem sempre é percebido, principalmente em crianças”, contextualiza a fonoaudióloga Alessandra Samelli, líder do projeto.

Embora no país seja obrigatório, desde 2010, realizar o teste da orelhinha nas maternidades para identificar falhas já a partir do nascimento, não há certeza de que o exame seja realizado adequadamente em todo o território.

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“Além disso, não é possível garantir que a criança vai continuar ouvindo bem, porque existem perdas progressivas, de aparecimento mais tardio. O correto é fazer testagens periódicas, na pré-escola, na educação infantil, no ensino fundamental, e assim por diante”, defende Alessandra. Essa estratégia, porém, esbarra no alto preço dos equipamentos e mesmo na falta de especialistas. Daí a solução apresentada pelo Petit.

O aplicativo tem a forma de um jogo interativo que, instalado em um tablet com fones de ouvido, é levado facilmente a escolas, postos de saúde e outros locais onde se concentra a garotada, viabilizando e otimizando a triagem auditiva.

+ Leia também: O rastreio de doenças da imunidade pelo teste do pezinho

O sistema permite o uso até onde não há internet disponível no momento da avaliação, uma vez que os resultados são armazenados no dispositivo e podem ser enviados depois para o banco de dados.

“Não se trata de uma avaliação definitiva, mas o aplicativo se mostrou capaz de flagrar perdas condutivas, ou seja, passíveis de tratamento, que podem evoluir para complicações se nada for feito”, esclarece a fonoaudióloga.

Trabalho vencedor: Aplicativo para teleaudiometria baseada em tablet para triagem auditiva automática de crianças
Autoras: Alessandra Giannella Samelli, Seisse Gabriela Gandolfi Sanches, Camila Maia Rabelo e Carla Gentile Matas.
Instituição: Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

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