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Medicina

No pódio da ciência: as grandes inovações em saúde do ano

5ª edição do Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE reconhece avanços em genômica, prevenção, diagnóstico, tratamento e saúde pública

por Diogo Sponchiato, Goretti Tenorio & Theo Ruprecht (texto), Thiago Lyra (design/infografia) & Rodrigo Damatti (ilustrações) Atualizado em 24 nov 2022, 12h45 - Publicado em 24 nov 2022 09h27

Profissionais e instituições que fazem história

Apesar de uma porção de desafios, como falta de investimentos públicos, competição internacional acirrada e reveses impostos por mais de dois anos de pandemia e insegurança econômica, o Brasil tem com o que se orgulhar em matéria de ciência e saúde. A dedicação de um seleto grupo de profissionais prova que o país dispõe de capital humano e estrutural para transformar os cuidados com a população. E isso é a razão de existir do Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE, que chega à sua quinta edição reconhecendo seis trabalhos com impactos profundos na vida dos cidadãos.

A ampliação do teste do pezinho para detectar falhas na imunidade, o uso de inteligência artificial aperfeiçoando o diagnóstico em cima de biópsias, um aplicativo para expandir o acesso a exames que flagram a perda auditiva, uma cirurgia que preserva a fertilidade de mulheres em tratamento contra o câncer, a criação de uma rede de internet de última geração visando a atendimentos médicos no SUS e uma startup de fisioterapia personalizada e baseada em evidências. Eis os projetos vencedores da principal premiação nacional voltada ao setor.

Eles foram escolhidos por um júri técnico após a análise de mais de uma centena de trabalhos. O time de jurados, formado por grandes nomes da ciência e da medicina brasileira, avaliou as iniciativas de acordo com cinco critérios: impacto, abrangência e aplicabilidade, grau de inovação, desenvolvimento de tecnologias e relevância acadêmica, clínica ou assistencial.

Com a média das notas atribuídas, a organização do prêmio chegou aos ganhadores, um por categoria, anunciados numa cerimônia virtual — assista no site ou no canal no YouTube de VEJA SAÚDE.

O trabalho laureado na categoria Inovação em Genômica é um exemplo do potencial e do alcance da ciência made in Brazil. De algo semeado no laboratório de pesquisas que hoje oferece seus frutos à sociedade em hospitais da rede pública. O troféu foi para a linha de estudos que permitiu incluir no teste do pezinho as imunodeficiências primárias. A última fase do projeto, conduzida pelo Instituto Pensi — Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil, em São Paulo, validou uma metodologia desenvolvida por um imunologista brasileiro que já começa a ser aplicada na triagem neonatal de doenças genéticas em algumas cidades do país — e deverá chegar a todo o território, como estipula uma lei nacional.

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Na categoria Inovação em Medicina Diagnóstica, o destaque foi o desenvolvimento de um programa de inteligência artificial que aperfeiçoa a capacidade de clínicas e hospitais realizarem a análise anatomopatológica de tecidos extraídos em biópsias. Desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, a plataforma ajuda a suprir uma lacuna para esse tipo de diagnóstico: a falta de patologistas em áreas mais remotas do país.

A tecnologia também faz parte da solução apresentada por uma equipe de fonoaudiólogas da Universidade de São Paulo (USP): um aplicativo para tablet que permite realizar testes de capacidade auditiva. O recurso pode democratizar o acesso a um exame crucial para a identificação de déficits de audição na infância, evitando prejuízos ao desenvolvimento da criança. Não à toa, a invenção levou a categoria Inovação em Prevenção e Promoção à Saúde.

A engenhosidade marca o trabalho vencedor da categoria Inovação em Tratamento: uma cirurgia inédita para preservar a fertilidade de mulheres que precisam se submeter à radioterapia para combater um câncer pélvico. O procedimento, concebido por um cirurgião paranaense e feito em duas etapas, transpõe útero e vizinhanças de lugar por um tempo a fim de resguardá-los da radiação, e depois os devolve ao local original. Passou nas provas!

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Em tempos em que se espera a internet 5G, um grupo do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP se adiantou às demandas e às dificuldades de acesso a uma conexão de primeira no Brasil para desenhar e testar uma rede especialmente projetada para atender o SUS. Daí o reconhecimento como projeto campeão em Inovação em Medicina Social.

E, num mundo em que a tecnologia está cada vez mais ligada ao ecossistema da saúde, o troféu de Inovação em Healthtech coube à Tato, uma startup que promove o conceito de fisioterapia inteligente, personalizando um atendimento adequado com o apoio de evidências científicas e ferramentas digitais. Agora fica o convite para você conhecer melhor e aplaudir cada um desses feitos. São de dar orgulho!

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O time de jurados

Confira o júri técnico da edição 2022 e, na sequência, desbrave os seis projetos vencedores.

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(Arte: Thiago Lyra/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Genômica - O rastreio de doenças da imunidade no teste do pezinho

Trabalho vencedor: Triagem neonatal ampliada para imunodeficiências congênitas associadas a outras deficiências
Autores: Antonio Condino-Neto e Fátima Fernandes.
Instituição: Instituto Pensi – Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil

A triagem neonatal, famosa pelo teste do pezinho, é essencial para flagrar e tratar quanto antes doenças genéticas que, em comum, apresentam evolução catastrófica para a vida e o desenvolvimento da criança se não forem controladas.

Até pouco tempo atrás, a versão do exame disponível gratuitamente a recém-nascidos de todo o país só pegava seis enfermidades. Mas, graças ao esforço de cientistas, médicos e associações de pacientes, o teste vive uma fase de ampliação, garantida por lei.

Um dos capítulos dessa história diz respeito às imunodeficiências primárias, condições congênitas que comprometem a imunidade. Agora, elas estão na mira da triagem neonatal expandida, já beneficiando crianças nascidas em hospitais públicos de algumas cidades.

A conquista vem de um grupo de estudos com mais de uma década de existência, encabeçado pelo imunologista Antonio Condino-Neto. A última fase do projeto, feita com o Instituto Pensi – Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil, validou a metodologia desenvolvida pelo time do especialista, num trabalho que englobou a análise de mais de 25 mil amostras de crianças de 18 maternidades em oito estados.

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“Com uma gota de sangue para o teste, conseguimos investigar a presença de doenças que tornam as crianças vulneráveis a infecções de repetição ou danos em diversos órgãos, e tomar medidas para protegê-las até a realização do transplante de medula, um procedimento curativo”, explica Condino-Neto, que é professor aposentado da USP e assessor científico do Pensi.

“Mais do que promover um diagnóstico, agora podemos oferecer uma linha de cuidados a esses pacientes. Com a sua implementação, veremos uma mudança na realidade e na mortalidade dessas crianças no Brasil”, completa. “Esse é um trabalho que começou na academia e tem um desfecho prático para a saúde pública”, afirma a pediatra Fátima Fernandes, coautora e diretora-executiva do Instituto Pensi.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Medicina Diagnóstica - Inteligência artificial nas análises patológicas

Trabalho vencedor: PathoSpotter: inteligência artificial aplicada ao diagnóstico anatomopatológico
Autores: Washington Luis Conrado dos Santos, Luciano Rebouças de Oliveira e Angelo Duarte.
Instituição: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/ Bahia).

O Brasil sofre com a falta de patologistas, principalmente em regiões mais afastadas, e esses profissionais são decisivos para avaliar e laudar biópsias, uma etapa importante no diagnóstico e no direcionamento do tratamento de uma série de doenças. Essa carência de especialistas é sentida sobretudo na inspeção de tecidos renais e hepáticos.

“O PathoSpotter é um sistema computacional que pode mudar esse cenário, danoso principalmente para as classes menos favorecidas”, diz o patologista Washington dos Santos, pesquisador da Fiocruz na Bahia e idealizador da inovação. “Por meio da inteligência artificial, ele busca fazer análises rápidas e de alta precisão das biópsias”, explica.

O programa, que vem sendo desenvolvido nos últimos dez anos, pretende dar suporte a profissionais de todos os cantos do país. Basta carregar a foto de uma lâmina no sistema e aguardar o laudo. Cada imagem inserida, aliás, contribui para aumentar a precisão do PathoSpotter.

A tecnologia ainda carrega um potencial educacional, uma vez que, conforme acumula mais e mais dados, é capaz de apontar novos padrões associados a anomalias nas lâminas. “Com base nesse conhecimento contínuo, os patologistas poderão aprimorar suas próprias práticas”, argumenta Santos.

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A perspectiva real de um programa que melhora, acelera e amplifica o trabalho desses profissionais — o que, no fim, culmina em diagnósticos e tratamentos mais certeiros contra enfermidades que afligem os rins e o fígado — levou o projeto a ser reconhecido como o grande destaque em Medicina Diagnóstica de 2022.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Prevenção e Promoção à Saúde - Aplicativo para flagrar a perda auditiva na infância

Trabalho vencedor: Aplicativo para teleaudiometria baseada em tablet para triagem auditiva automática de crianças
Autoras: Alessandra Giannella Samelli, Seisse Gabriela Gandolfi Sanches, Camila Maia Rabelo e Carla Gentile Matas.
Instituição: Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Uma ferramenta tecnológica cuja missão é favorecer a detecção precoce de problemas auditivos na infância. Esse é o Programa de Extensão de Triagem Auditiva por Tom (Petit), aplicativo criado por uma equipe da Universidade de São Paulo (USP).

“Estima-se que, no mundo, uma em cada dez pessoas tem perda auditiva, se considerarmos também os casos leves. Mas o déficit nem sempre é percebido, principalmente em crianças”, contextualiza a fonoaudióloga Alessandra Samelli, líder do projeto.

Embora no país seja obrigatório, desde 2010, realizar o teste da orelhinha nas maternidades para identificar falhas já a partir do nascimento, não há certeza de que o exame seja realizado adequadamente em todo o território.

“Além disso, não é possível garantir que a criança vai continuar ouvindo bem, porque existem perdas progressivas, de aparecimento mais tardio. O correto é fazer testagens periódicas, na pré-escola, na educação infantil, no ensino fundamental, e assim por diante”, defende Alessandra. Essa estratégia, porém, esbarra no alto preço dos equipamentos e mesmo na falta de especialistas. Daí a solução apresentada pelo Petit.

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O aplicativo tem a forma de um jogo interativo que, instalado em um tablet com fones de ouvido, é levado facilmente a escolas, postos de saúde e outros locais onde se concentra a garotada, viabilizando e otimizando a triagem auditiva.

O sistema permite o uso até onde não há internet disponível no momento da avaliação, uma vez que os resultados são armazenados no dispositivo e podem ser enviados depois para o banco de dados.

“Não se trata de uma avaliação definitiva, mas o aplicativo se mostrou capaz de flagrar perdas condutivas, ou seja, passíveis de tratamento, que podem evoluir para complicações se nada for feito”, esclarece a fonoaudióloga.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Tratamento - Cirurgia inédita preserva a fertilidade no tratamento do câncer

Trabalho vencedor: Transposição uterina: estudo de viabilidade
Autores: Reitan Ribeiro, Rene Pareja, Glauco Baiocchi e José Clemente Linhares.
Instituições: Hospital Erasto Gaertner (PR), A.C.Camargo Cancer Center (SP), Instituto Nacional de Cancerologia (Bogotá/Colômbia) e Clínica de Oncologia Astorga (Medellín/Colômbia).

Além das inquietações normalmente desencadeadas quando se recebe o diagnóstico de um câncer, as pacientes em idade fértil com a doença na região pélvica enfrentam uma preocupação extra: o risco de não poder engravidar depois de tratadas. Isso porque uma das indicações nesses casos é a radioterapia, capaz de danificar ovários e útero durante o ataque ao tumor.

“Com o crescimento nos casos de câncer no intestino em jovens e o aumento na idade da primeira gravidez, cada vez mais mulheres sofrem de infertilidade em função do tratamento, sem contar que, devido à radiação utilizada, o útero pode perder a capacidade de levar adiante uma gestação”, observa o cirurgião oncológico Reitan Ribeiro, do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.

“Embora a coleta de óvulos seja possível para posterior fertilização in vitro, esse procedimento é de alto custo e não está disponível no SUS”, acrescenta. Para ajudar essas mulheres, Ribeiro desenvolveu um procedimento cirúrgico que resguarda os órgãos reprodutivos.

A técnica consiste em transferir toda a estrutura formada por útero, ovários e afins para o abdômen superior durante o tratamento do câncer. Para o estudo de viabilidade, foram selecionadas mulheres com câncer pélvico não ginecológico, que passaram pela cirurgia de transposição uterina antes de iniciarem as sessões de radioterapia.

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Encerrado o tratamento, elas voltaram à sala de operação para que os órgãos fossem recolocados na pelve. E deu certo! “A cirurgia pode ser implementada em qualquer hospital de médio porte. Esperamos que em breve ela seja incorporada ao tratamento do câncer fora do protocolo de pesquisa e oferecida pelo SUS”, diz Ribeiro.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Medicina Social - Rede de internet 5G voltada à saúde pública

Trabalho vencedor: OpenCare 5G em medicina e saúde
Autores: Giovanni Guido Cerri, Marco Antonio Bego, Marcia Ogawa Matsubaya e Moacyr Martucci Jr.
Instituições: InovaHC e Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Inrad/USP).

Uma força-tarefa capitaneada pelo Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Inrad/USP) reuniu um ecossistema formado por academia, companhias de tecnologia e telecomunicação, agências de fomento à pesquisa e instituições financeiras em torno do projeto OpenCare 5G.

A iniciativa foi concebida com base no conceito de Open RAN (do inglês Open Radio Access Network, ou Rede de Acesso de Rádio Aberto) e com o objetivo de criar e testar uma rede de internet privada de quinta geração, o 5G, para superar barreiras e garantir serviços de ponta a quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A conexão mais veloz vai chegar através das grandes redes de telefonia, mas uma parte da população brasileira pode ficar excluída”, justifica Giovanni Guido Cerri, presidente do Inrad/USP. “O 5G não pode ser um instrumento para aumentar a desigualdade. Por isso desenvolvemos uma rede independente a fim de democratizar a medicina, ponto fundamental quando se fala em saúde digital”, continua o médico.

O intuito é vencer obstáculos como falta de estrutura e equipamentos, assim como a limitação de acesso a médicos especializados, sobretudo em regiões mais remotas. Ou seja, o OpenCare 5G traz a promessa de ampliar o acesso a atendimento e procedimentos diagnósticos ou terapêuticos via telemedicina no sistema público.

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A partir do teste piloto executado no Hospital das Clínicas de São Paulo, que avaliou a aplicação em exames de ultrassom, o programa continuará em diferentes etapas e módulos com a ambição de reduzir gargalos pelo Brasil. “Chegaremos aos atendimentos remotos na Amazônia, uma escolha que tem um grande simbolismo por ser uma região ainda muito excluída em termos de assistência”, prevê Cerri.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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Inovação em Healthtech - Tato: fisioterapia personalizada e baseada em evidência

Trabalho vencedor: Gestão de cuidado e telerreabilitação para pessoas com dor musculoesquelética
Autores: Rafael Krasic Alaiti, Leandro Fukusawa, Lucas Nery e Hélio Nichioka.
Startup: Tato Fisioterapia Inteligente.

A fisioterapia, uma das principais áreas da saúde a lidar com dores, ainda pena com a falta de critério científico no momento de aplicar recursos e medidas em prol dos pacientes. Estima-se que apenas 15% dos profissionais brasileiros sigam as diretrizes internacionais para avaliar e tratar problemas musculares e esqueléticos.

A healthtech Tato foi concebida justamente para mudar essa situação e oferecer uma jornada individualizada e amparada em estudos aos pacientes com dores. “Nós atuamos com operadoras de saúde, empresas ou parceiros e criamos linhas de cuidado personalizadas, sempre seguindo as melhores evidências e respeitando as necessidades e os desejos dos usuários”, resume o fisioterapeuta Rafael Krasic Alaiti, CEO da Tato.

Por meio de uma plataforma virtual, profissionais qualificados ouvem as queixas da pessoa e planejam o acompanhamento e as sessões de reabilitação com o apoio de algoritmos que se baseiam em guidelines técnicos reconhecidos globalmente.

“Muitos dos exames e cirurgias prescritos nessa área são desnecessários. Ao fazermos uma boa avaliação, às vezes conseguimos evitar essas situações e recomendar a melhor intervenção possível”, destaca Alaiti. “Ao mesmo tempo, a triagem é capaz de levantar a suspeita para doenças graves, que podem estar por trás da dor reportada”, completa o fundador da startup.

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Todos os indivíduos atendidos pela Tato são monitorados ao longo da jornada de cuidado e, dependendo do contexto, realizam sessões virtuais de fisioterapia, com o profissional ao vivo do outro lado da câmera ou por meio de uma gravação.

A abordagem, mais inteligente e científica, melhora a resposta às sessões, reduz faltas ao trabalho, minimiza eventuais riscos do tratamento e ajuda a racionalizar o uso de recursos. Ganhos para o paciente, o contratante e o sistema de saúde.

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(Infográfico: Thiago Lyra e Rodrigo Damatti/SAÚDE é Vital)
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