PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Continua após publicidade

Ser ansioso: é este o novo normal?

Nova edição de VEJA SAÚDE investiga o que está por trás da "pandemia" de ansiedade, a começar por sua conexão com o universo digital

Por Diogo Sponchiato
19 jul 2024, 13h59
ansiedade-celular
Ansiedade: condição disseminada entre brasileiros, sobretudo os mais jovens (Foto: GI/Getty Images)
Continua após publicidade

Pode sair perguntando por aí. Para o vizinho, a amiga, o primo ou a caixa do supermercado. Há uma enorme chance de o interlocutor responder que está correndo contra o tempo, aflito com as intermináveis tarefas da agenda, tenso com o trabalho ou com a programação das férias, preocupado com os filhos, os netos, o futuro…

Em uma palavra: se não for você mesmo, é provável que o companheiro de diálogo demonstre, entre uma ou outra espiada no celular, que está ansioso. A sensação é que esse estado se tornou o novo normal, para usar um termo popularizado ad nauseam com a pandemia.

De fato, se olharmos as pesquisas e nos debruçarmos sobre os motivos que levam as pessoas a procurar médicos e psicólogos, veremos uma multidão atormentada pela ansiedade. É uma reação do corpo, um sentimento, uma doença? Depende! Depende de quanto ela, em vez de empurrar, está paralisando nossa vida.

Esse é um problema do Brasil e do mundo. Basta reparar que os livros best-sellers do momento versam de algum modo sobre o tema. Dois deles, com um título praticamente idêntico e um baita êxito nas vendas, estão chegando ao Brasil. Na capa, eles entregam a que vêm: examinar a “geração ansiosa”.

Porque, se há uma turma particularmente sofrendo com essa sensação que pode se metamorfosear em transtorno mental, são os jovens. Um dos culpados por esse fardo para o cérebro e a existência, apontam os cientistas e autores, está aí à sua frente ou (que raridade!) alojado no bolso e na bolsa: o celular.

Continua após a publicidade

Não o aparelho em si, mas a porta de entrada que ele representa para o universo digital, que consome, feito vampiro, cada vez mais nossa atenção e alimenta um sem-fim de expectativas e metas a ticar — mesmo que seja só se atualizar no feed de uma rede social.

É evidente que não podemos jogar pedra na tecnologia. A discussão é mais complexa. Precisamos rever o modus operandi desse ecossistema virtual, mas também olhar mais para nós mesmos. Inclusive para autoinvestigar quanto essa tal de ansiedade está fazendo mal à saúde.

Eis o exercício proposto pela reportagem de capa assinada pelo jornalista André Bernardo. Ele entrevistou grandes nomes da clínica e da pesquisa e personalidades que, em algum período da vida, foram assombradas por essa sobrecarga emocional.

Continua após a publicidade

Que, sim, pode exigir tratamento, com frequência aliando sessões de terapia a comprimidos. Não há respostas simples para se esquivar da ansiedade, ou mesmo domá-la de vez, mas, conhecendo suas ciladas e algemas, é possível libertar-se dela.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.