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Pandemia de coronavírus pode aumentar casos de síndrome do coração partido

Segundo uma pesquisa americana, a crise de Covid-19 favoreceu a cardiomiopatia de Takotsubo, que causa sintomas parecidos com o infarto

Por Tiago Varella, da Agência Einstein*
21 set 2020, 15h38

Os sintomas da cardiomiopatia de Takotsubo são bem parecidos com os de um velho conhecido dos brasileiros: o infarto. Só que essa doença, também conhecida por síndrome do coração partido, é desencadeada quando uma pessoa passa por um estresse muito agudo. E a tensão que envolve a pandemia de Covid-19 — do medo de pegar o coronavírus até a ansiedade imposta pelas restrições — pode se encaixar aí.

É o que aponta uma pesquisa feita pela Cleveland Clinic, um conceituado centro médico acadêmico dos Estados Unidos. Segundo o estudo, que se ancorou nos dados de 258 pacientes dessa instituição, o número de casos da síndrome do coração partido saltou de 1,7% para 7,8%.

De acordo com Antonio Eduardo Pesaro, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o organismo passa a produzir mais adrenalina em situações de tensão intensa, alterando o funcionamento do coração. “Com o dano momentâneo no ventrículo esquerdo, o bombeamento de sangue para o resto do corpo fica comprometido e o órgão sofre com o acúmulo de fluidos”, explica.

Esses sinais se parecem com os de um ataque cardíaco. Os sintomas também se assemelham: falta de ar, dor no peito e arritmia, por exemplo. Mas a boa notícia é que eles são temporários e dificilmente deixam sequelas.

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É importante destacar ainda que a menopausa pode aumentar o risco de as mulheres serem acometidas pela doença. Embora não haja uma explicação científica, a hipótese apontada é a de que, com a queda do hormônio feminino estrogênio, a camada interna dos vasos sanguíneos fique menos protegida.

O tratamento da síndrome do coração partido é feito com medicamentos que buscam normalizar o funcionamento do coração e colocá-lo no ritmo certo. “O uso de diuréticos para reduzir o acúmulo de líquidos no corpo e técnicas para minimizar o estresse podem ajudar na recuperação”, complementa Pesaro.

*Este conteúdo foi produzido pela Agência Einstein.

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