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Os efeitos das redes sociais e do consumo de pornografia na sexualidade

Pesquisa revela que as mídias sociais aumentam o desejo entre os homens, mas dificultam a obtenção do prazer. Consumo de pornografia também tem impactos

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 4 mar 2022, 19h00 - Publicado em 4 mar 2022, 18h59

Um estudo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, apresentado no último Congresso Brasileiro de Urologia indica que a exposição às redes sociais (sobretudo o Instagram) tem reflexos sobre o comportamento sexual masculino.

A investigação foi feita com 131 acadêmicos de medicina e constatou que a exposição frequente a essas mídias — quase metade dos entrevistados ficava pelo menos quatro horas diárias navegando nelas — eleva o desejo sexual, só que prejudica a chegada ao orgasmo.

“O uso das redes pode aumentar o desejo em função dos estímulos visuais e afetar o orgasmo por dois motivos, a sensação de insegurança com a autoimagem frente à/ao parceira(o) e a frustração diante de uma expectativa fictícia”, analisa o urologista Guilherme Motta, autor do trabalho.

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Pornografia é ligada a ejaculação precoce

O mesmo grupo da UFSM que avaliou o impacto das redes sociais na satisfação sexual examinou as repercussões do consumo de pornografia nesse contexto. E concluiu, após ouvir estudantes de medicina, que a exposição está relacionada a maiores índices de ejaculação precoce e insatisfação.

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“Acreditamos que o excesso de pornografia leve a esses achados em virtude da incapacidade de reproduzir o conteúdo consumido, o que gera um aumento da ansiedade no ato sexual”, diz Motta.

Segundo o médico, um dos principais conselhos seria moderar o tempo despendido diante desses vídeos e das mídias sociais.

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