A procura por pronto-socorro pediátrico em razão de problemas de saúde mental tem crescido 8% ao ano, com 13% dos pacientes voltando ao hospital dentro de seis meses, registra um trabalho feito nos Estados Unidos com dados de mais de 200 mil crianças e adolescentes entre 2015 e 2020.
“Notamos a mesma tendência aqui no Brasil”, afirma o médico Braian Sousa, que atua na urgência pediátrica de um hospital de São Paulo.
“Os achados do estudo americano são pré-pandemia, mas a saúde mental das crianças piorou ainda mais nos últimos anos devido a alterações na rotina, perda de familiares ou mesmo abuso dos pais. Ou seja, esse resultado pode estar subestimado para a realidade atual”, interpreta o pediatra.
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