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A conexão entre leveza e prazer, explicada pela ciência

Conheça a importância de buscar mais leveza no seu dia a dia

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 ago 2020, 10h50 - Publicado em 29 jun 2018, 15h17

Evitar situações de estresse, praticar esporte, seguir uma alimentação equilibrada e tantos outros hábitos saudáveis têm ganhado espaço no dia a dia de quem busca qualidade de vida. Neste cenário, a leveza tem se tornado um atributo cada vez mais forte e quem encara a vida dessa forma enfrenta as dificuldades com bom humor, reconhece e aceita que não é possível exercer o controle sobre tudo e todos, conserva o alto astral mesmo diante de situações adversas, e assim vive com mais prazer.

“Para compreender a fundo a conexão entre a leveza e o prazer, em seus mais diversos âmbitos, e qual é a postura dos brasileiros diante da vida, Danubio, em parceria com a Quantas e o Ibope Conecta realizou uma pesquisa sobre o tema”, explica Luis Bueno, diretor da unidade de negócios de queijos da Vigor. O estudo, feito em todo o território nacional, contou com a participação de homens e mulheres de classes ABC e acima de 18 anos que responderam a questões como: o que lhe dá muito prazer na vida? O que não lhe dá prazer?

“Vimos através deste estudo que há uma linha direta entre ter um comportamento leve e mais prazer na vida: quem encara a vida de maneira leve extrai mais prazeres do seu dia a dia”, comenta Bruno Macario, gerente de marketing de Danubio. A pesquisa revelou, ainda, que a população se divide basicamente em três grupos:  29% das pessoas tem personalidade leve e, por isso, demonstram essa atitude diante da vida, enquanto 22% tem personalidade controladora e, consequentemente, criam mais expectativas que se tornam frustrações, se irritam facilmente, se angustiam com as notícias do dia-a-dia e reclamam da rotina. Por fim, 49% tem personalidade equilibrada e pendem para um lado e para o outro.

O estudo mostrou ainda que, tão importante quanto ter prazer, é estar satisfeito com os prazeres que a vida oferece. E o resultado não deixa dúvidas: além de estar satisfeito e encontrar mais prazer em momentos simples da rotina, como aconchegar-se numa cama ou abraçar quem se gosta, quem tem personalidade leve experimenta um nível de satisfação muito mais intenso, quando comparado ao controlador.  

As fontes de prazer

Diante destes resultados, a revista Saúde foi atrás de explicações científicas para entender porque atitudes simples podem trazer tanto prazer para as pessoas que as praticam.  “A sensação de satisfação, felicidade, relaxamento e bem estar está relacionada principalmente à ação de quatro neurotransmissores: a dopamina, endorfina, ocitocina e serotonina. Cada uma dessas substâncias produz um efeito no organismo, e diversos eventos, como por exemplo praticar atividade física ou conviver com os amigos, pode motivar sua liberação no organismo”, explica a nutróloga e médica do esporte Sumaia Amir Karam, de São Paulo.

Está aí a chave da satisfação das pessoas mais leves: como encontram mais oportunidades prazerosas do dia a dia, elas estão continuamente estimulando a produção dos neurotransmissores do bem estar e da felicidade.

Abaixo, 7 atitudes que foram citadas na pesquisa de Danubio e, se aplicadas no dia a dia, deixarão sua vida ainda melhor:

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Abraçar quem você gosta

De acordo com o estudo, o ato de abraçar é um dos mais prazerosos para as pessoas de personalidade leve, e faz todo o sentido. O toque interpessoal e, melhor ainda, o aconchego de um abraço desencadeiam a liberação da ocitocina, produzida no hipotálamo, região central do cérebro. Não é à toa que a substância é conhecida como o “hormônio do amor” ou “hormônio dos vínculos emocionais”. O contato físico estimula a ação deste neurotransmissor que reduz a liberação de adrenalina e cortisol, os hormônios do estresse, consequentemente diminuindo o batimento cardíaco e a pressão arterial e provocando um enorme bem-estar. ​De acordo com uma pesquisa realizada por Sheldon Cohen, professor de Psicologia da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, o abraço é capaz de blindar o organismo do estresse, da ansiedade, da depressão e até mesmo de infecções.

Dar risada

(Getty Images/Getty Images)

Segundo a pesquisa de Danubio, uma gostosa gargalhada é fonte de enorme satisfação para os brasileiros que vivem de forma leve. Prova que o ditado “rir é o melhor remédio” tem fundamento. Cientistas, médicos e psicólogos concordam que o riso oferece diversos benefícios para a saúde, pois ativa no cérebro a produção de endorfina e serotonina (neurotransmissores que atuam como antidepressivos, responsáveis pela sensação de relaxamento, alegria e bem-estar). O poder de uma deliciosa risada para a redução da depressão é tanto que pesquisadores da USP estão testando o óxido nitroso, conhecido como o “gás do riso”, no tratamento contra depressão.  Pesquisa semelhante realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, constatou que 85% dos pacientes observaram melhora nos sintomas da doença.

Ir ao banheiro todos os dias

Para quem tem uma atitude leve diante da vida, o simples hábito de ir ao banheiro diariamente é motivo de muito prazer, de acordo com a pesquisa. Tamanha satisfação tem explicação científica, já que os neurônios, aquelas células que formam o cérebro, também estão presentes nos intestinos. No abdômen são cerca de 500 milhões de neurônios atuando intensamente na produção de serotonina, o neurotransmissor responsável pelo bem estar.  Para se ter uma ideia, cerca de 90% da serotonina descarregada pelo corpo é produzida nos intestinos. Essa quantidade expressiva levou cientistas a estudarem a relação entre o sistema gastrointestinal e o cérebro, que acontece através do nervo vago. “No nervo vago ocorre uma comunicação de mão dupla: da mesma forma que o abdômen transmite mensagens para a massa cinzenta, o contrário também acontece. É por isso que quando o intestino não funciona, há diminuição na produção de neurotransmissores e, consequentemente, ficamos mal-humorados. Por outro, quem tem uma regularidade na evacuação tem a produção de serotonina a todo vapor e fica de bem com a vida”, explica Sumaia Karam.  Por isso a importância de se ter uma alimentação leve e balanceada, sem, contudo, abrir mão do prazer do sabor.

Conviver com os amigos

(Getty Images/Getty Images)

Segundo a pesquisa de Danubio, as pessoas de personalidade leve não abrem mão da convivência com os amigos, nem que seja para um cafezinho no meio da tarde. Para elas, esse é um hábito fundamental para viver mais e melhor.

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Aqui, mais uma vez, a explicação está na ocitocina, o “hormônio dos vínculos emocionais”, tem papel fundamental. Responsável pela sensação de confiança, ele colabora para a criação de laços e afeto. Durante a relação sexual, por exemplo, é ele que proporciona a sensação de prazer do orgasmo. “E este neurotransmissor também influencia as relações de amizade. Quando convivemos com pessoas queridas, o nível de ocitocina aumenta e nos sentimos mais tranquilos, felizes e de bem com a vida.  Há redução dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, bem como as chances de sofrer com problemas cardíacos e AVC”, avisa a médica.  

Fazer refeições leves

Médicos e cientistas são unânimes em dizer que os hábitos alimentares refletem diretamente a forma como vivemos. E ao analisar quais alimentos fazem parte do dia a dia dos brasileiros, a pesquisa de Danubio evidenciou que a máxima “você é aquilo que come” faz tanto sentido.  Segundo o estudo, os alimentos leves, como verduras, frutas, iogurte, queijos brancos, cottage, cream cheese, grãos e leite desnatado são mais consumidos por quem encara a vida com leveza e bom humor pois, para elas, refeição leve é sinônimo de prazer e alto astral. Já os controladores se sentem mais atraídos por alimentos pesados, como, frituras e fast food. A conexão entre os hábitos alimentares e a atitude diante da a vida está no teor nutricional de determinados alimentos, que são capazes de aumentar a produção dos quatro neurotransmissores fundamentais para a sensação de leveza, prazer e bem estar: dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina. “É por isso que quem tem hábitos alimentares saudáveis e consome alimentos mais leves, como verduras, legumes, frutas, iogurte e queijo branco tem menor risco de desenvolver problemas como depressão, estresse e ansiedade”, explica Sumaia.

Tomar sol

Outra situação simples do dia a dia mas que, de acordo com a pesquisa de Danubio, é fonte de enorme bem estar para as pessoas de personalidade leve. A explicação está no fato do sol ser um poderoso antidepressivo. Estudos científicos constataram que a exposição solar estimula a produção de serotonina. “Já a baixa luminosidade estimula a produção de melatonina (conhecida como hormônio do sono), que baixa a energia, o metabolismo e o ânimo da pessoa, e pode levar à depressão. É por isso que nos países onde há ausência de sol por um longo período, o índice da doença na população é alto”, explica a médica.

Praticar atividade física

(Getty Images/Getty Images)

Sim, o estudo comprovou que suar a camisa é motivo de satisfação e prazer para aqueles que encaram a vida com leveza. Ok, a ideia de que mexer o corpo afeta nosso humor não é novidade. Você já deve ter percebido que se sente mais relaxado depois de uma corrida ou uma caminhada no parque. De acordo com Sumaia, essa gostosa sensação se justifica porque a prática de exercícios aumenta a síntese da maioria dos neurotransmissores no sistema nervoso central associados a diferentes comportamentos, como o sistema de recompensa e prazer, bem estar e analgesia. E nem é preciso malhar por muito tempo. De acordo com uma recente pesquisa realizada por neurocientistas da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, quem pratica atividade física por pelo menos 10 minutos por dia tende a ser mais alegre do que aqueles que nunca se exercitam.  

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