Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Zumbido no ouvido: por que surge e como tratar?

Esse ruído constante atrapalha bastante a qualidade de vida. Descubra o que ele pode indicar e como acabar com o problema

Por Chloé Pinheiro e Goretti Tenório
Atualizado em 30 jun 2023, 17h43 - Publicado em 11 ago 2018, 10h00

Também chamado de tinnitus, esse distúrbio faz com que o indivíduo escute constantemente um zumbido ou outros sons irritantes, como um similar ao de mosquitos.

Na maioria dos casos, os ruídos aparecem como consequência de um processo de perda auditiva, que pode ser causado pelos mais variados problemas e hábitos.

Para tentar compensar o déficit, as partes ainda intactas do ouvido trabalham em dobro — daí vem a barulheira. O tipo de som e seu volume variam bastante, assim como a frequência com que ele surge.

Ou seja, o zumbido pode ser passageiro ou até acompanhar a pessoa pelo resto da vida.

Sinais e sintomas

A principal manifestação do zumbido é a mais óbvia: o incômodo constante e audível. Entretanto, há outras queixas que nem sempre são associadas de primeira à ele.

  • Zumbido, chiado ou outros sons constantes que parecem vir de dentro do ouvido
  • Tontura
  • Perda auditiva
  • Suor frio
  • Enjoo

Fatores de risco

causas-do-zumbido
(VEJA Saúde/SAÚDE é Vital)

São muitas as possíveis razões para que o zumbido dê as caras. Algumas são facilmente contornáveis e têm a ver com hábitos. Outras exigem investigação médica e tratamento.

  • Consumo excessivo de açúcar, sal e cafeína
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Colesterol elevado
  • Uso abusivo de fones de ouvido
  • Excesso de cera no ouvido
  • Problemas na articulação da mandíbula
  • Infecções no ouvido
  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool

A prevenção

Embora nem sempre dê para se prevenir do zumbido, determinadas atitudes preservam a audição e, assim, impedem que ele apareça em virtude de danos ao ouvido.

Evite, por exemplo, usar fones por mais de duas horas consecutivas e não extrapole o volume médio indicado em qualquer equipamento eletrônico.

Se tiver que ficar exposto a volumes acima de 90 decibéis, use protetores auriculares. Para ter ideia, um show de rock tem, em média, 110 decibéis e a decolagem de um avião, 130 — se escutada do lado de fora da aeronave.

De maneira geral, adotar um estilo de vida saudável também pode proteger contra o tinnitus. Fuja do cigarro e do excesso de bebidas alcoólicas e não se esqueça de comer bem e fazer atividade física.

Continua após a publicidade

Essas duas últimas medidas previnem contra o diabetes e a hipertensão, duas doenças bastante comuns hoje em dia e que provocam zumbido.

O diagnóstico

Mais de 200 causas já foram associadas a esse ruído irritante e frequente. Por isso, muitas vezes o diagnóstico é feito por exclusão. O otorrino começa com a audiometria, teste que mede a capacidade auditiva, e com um exame de sangue para investigar possíveis fatores ligados ao zumbido, como colesterol alto, diabete e síndrome metabólica. Daí em diante, depende muito de cada caso. Se você suspeita que sofre desse problema, a melhor coisa a fazer é conversar com um bom médico.

O tratamento

A abordagem é individualizada e depende principalmente da causa original do zumbido. Aparelhos de audição ajudam em alguns casos, já que, quando se passa a ouvir melhor, a percepção daqueles sons desconfortáveis diminui.

Agora, se o distúrbio for fruto de um início de surdez, há medidas que aliviam o incômodo. Uma se chama TRT, sigla em inglês para Tinnitus Retraining Therapy — ou terapia de habituação do ouvido. A técnica consiste em acostumar o cérebro aos estímulos sonoros constantes. Escutar músicas ou sons relaxantes, como o de água corrente, também ajuda a cabeça a “esquecer” o zumbido.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A saúde está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA SAÚDE.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.