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Você tem cuidado da sua saúde?

Mesmo em meio à pandemia, é fundamental que o acompanhamento médico, as consultas e os exames de rotina sejam mantidos

Por Ana Carolina Pereira, de Abril Branded Content
17 Maio 2021, 10h00

A pandemia indiscutivelmente tem gerado profundos impactos na saúde. E não apenas pelos constantes novos casos de infecções por Covid-19 e suas consequências. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que, de março a outubro de 2020, houve uma queda de 38% em consultas, atendimentos e acompanhamentos em clínicas, e de 31% em procedimentos com finalidade diagnóstica. Ou seja, por conta da pandemia, os brasileiros têm se cuidado menos.

Com base nesses dados e pensando em auxiliar e incentivar a continuidade segura do acompanhamento médico e do cuidado preventivo, a Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, lançou, em maio deste ano, a campanha “Normal é se Cuidar”, reforçando que cuidar da própria saúde é um hábito que não pode ser esquecido por conta do chamado “novo normal”.

Para o dr. Luiz Magno, diretor médico da Merck Brasil, há uma explicação plausível para o afastamento dos pacientes dos consultórios logo no início da quarentena, quando houve, inclusive, uma orientação das autoridades sanitárias para que as pessoas evitassem consultas que não fossem de urgência.

Também os tratamentos de fertilidade foram suspensos. A medida foi orientada pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e pela Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como medida de segurança.

Mas a pandemia se estendeu por mais de um ano, ainda sem previsão de acabar, e os cuidados com a saúde precisam continuar. “Hoje, os hospitais e clínicas se adaptaram com protocolos de segurança para evitar o contágio. Além disso, a telemedicina agora é regulamentada e acaba sendo uma opção prática para algumas consultas, evitando ou reduzindo a necessidade de encontros presenciais”, diz.

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Prevenção e acompanhamento médico

O especialista ressalta que pacientes que sofrem de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, mesmo que estejam sob controle, não devem parar o tratamento ou deixar de lado o acompanhamento médico por medo de contrair o novo coronavírus.

Também no caso de pessoas sem doenças crônicas ou fatores de risco já identificados, o check-up não deve ser ignorado. “O Caderno de Atenção Primária, do Ministério da Saúde, determina a frequência dos exames mais importantes para o rastreamento da saúde. No geral, o ideal é que se faça contato com o médico pelo menos uma vez a cada dois anos. Mas, indivíduos com mais de 40 anos, por exemplo, devem fazer exames completos anualmente. Para as mulheres, é importante a consulta também anual com o ginecologista e para os homens, com o urologista”, informa.

O adiamento das consultas de rotina pode custar caro aos pacientes. Magno cita como importante exemplo os exames para rastreamento de câncer colorretal, que, de acordo com a Sociedade Americana de Câncer, são indicados tanto para homens quanto para mulheres anualmente a partir dos 45 anos. “Ele é fundamental para detectar esse que é o segundo tipo mais comum no Brasil e, muitas vezes, com sintomas silenciosos”, afirma.

De fato, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Sociedade Brasileira de Patologia, ao menos 70 000 pessoas com câncer deixaram de receber o diagnóstico entre março e o fim de maio de 2020. Dados do SUS também mostram uma queda de cerca de 50% nos diagnósticos referentes à doença. São pacientes que não iniciaram o tratamento rapidamente, podendo ter resultados e chances de melhora comprometidos.

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Também no caso de outras enfermidades, o diagnóstico precoce e o acompanhamento preventivo podem fazer toda a diferença – somente em 2020, por exemplo, houve um aumento de 132% de mortes por doenças cardiovasculares, que pode ser consequência da falta de prevenção de pacientes que já apresentavam riscos para doenças do coração.

Saúde como prioridade

De uma maneira geral, os brasileiros já têm o costume de procurar um médico apenas em casos de necessidade, quando apresentam dor ou algum outro sintoma incômodo.

Mas, em um ano em que a saúde certamente foi o assunto mais importante e preocupante, além de ser o mais comentado, incorporar o hábito do cuidado preventivo e periódico faz todo sentido. “É necessário se cuidar sempre, independentemente do gênero e da idade, a fim de evitar agravamento de uma possível doença invisível. A prevenção, quando falamos de saúde, é sempre o melhor caminho e pode levar a uma eficácia muito maior de diversos tratamentos”, comenta o diretor médico da Merck Brasil.

No caso dos tratamentos de fertilidade, como é sabido que o tempo é um fator fundamental e considerando que não há ainda previsão do término da pandemia, é importante que a paciente converse com o médico especialista para que tomem uma decisão conjunta. “É preciso entender se trata-se de um caso prioritário, se deve ser adiado ou se já é possível uma retomada. Agora, os tratamentos estão voltando gradualmente, com todas as medidas de segurança”, diz.

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A telemedicina, como já mencionado, pode ser uma boa opção para alguns casos. Mas, se for necessário comparecer a uma consulta presencialmente, é importante seguir todas as recomendações das autoridades de saúde, como o uso constante de máscara, a higienização frequente das mãos com água e sabão ou com antisséptico à base de álcool em gel 70% e manter uma distância de pelo menos 1,5 metro de outras pessoas. 

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