Um dos principais desafios das máquinas que ajudam indivíduos a respirar no hospital é coordenar o esforço feito pelo doente e o do ventilador.
“Estima–se que até 80% dos pacientes submetidos à ventilação mecânica tenham problemas de assincronia com o aparelho: um está puxando o ar enquanto o outro está empurrando, ou a pessoa respira forte demais e se sobrecarrega”, expõe o pneumologista Eduardo Leite Vieira Costa, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Nesse cenário, não é raro que pulmões e músculos respiratórios saiam prejudicados. Hoje, a sincronia e o esforço do paciente são medidos com dispositivos inseridos no esôfago, mas uma solução não invasiva chegará aos hospitais.
A Magnamed, maior fabricante brasileira de ventiladores mecânicos, desenvolveu um software que faz a análise sem necessidade de sensores extras, com a ajuda de inteligência artificial. A tecnologia passou nos testes e está em fase de validação em estudos conduzidos por médicos da USP.
Fonte complementar: Wataru Ueda, cofundador e CEO da Magnamed