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Vacina da dengue é incorporada no SUS. O que sabemos até agora?

Pessoas que podem tomar a vacina da dengue ainda não foram definidas pelo Ministério Público. As doses estarão disponíveis a partir de fevereiro

Por Redação, com conteúdo da Agência Brasil*
21 dez 2023, 18h50

O Ministério da Saúde decidiu incorporar, nesta quinta-feira (21), a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal, a partir de fevereiro de 2024.

Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec). São duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que, em um país como o Brasil, é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. Até o início do ano, faremos a definição dos públicos-alvo, levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

+Leia também: Quem corre maior risco com a dengue — e o que esperar da nova vacina?

A estratégia para utilização da quantitativo de vacinas será definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI).

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Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.

O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia. Ela já está disponível na rede privada.

Vantagens da vacina Qdenga

O produto protege contra os quatro sorotipos do vírus e pode ser aplicado em pessoas que nunca tiveram a doença. Ele demonstrou uma eficácia que chegou a 90% na redução de hospitalizações e óbitos”, comentou o infectologista Alexandre Naime, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em reporagem de VEJA SAÚDE.

A outra vacina disponível hoje, da Sanofi, exige três doses e só pode ser tomada por quem teve a infecção no passado, tanto que não foi incorporada ao SUS.

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*Esta matéria foi produzida com material da Agência Brasil. 

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