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Vacina da Covid-19: o que pessoas com doenças de tireoide devem saber

Sociedade médica se posiciona sobre a vacinação do coronavírus entre pacientes com hiper e hipotireoidismo, câncer ou outros males que afetam a glândula

Por Da Redação
Atualizado em 5 Maio 2021, 16h03 - Publicado em 4 fev 2021, 17h40

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) divulgou um posicionamento sobre as vacinas contra a Covid-19 especificamente em pessoas com doenças de tireoide. Na maioria dos casos, a imunização é segura e recomendada. Mas há pontos de atenção.

O material foi assinado pelos médicos César Luiz Boguszewski, presidente da entidade, e Patrícia de Fátima Teixeira, presidente do departamento de tireoide da Sbem. Confira as informações:

1) Pacientes com hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças autoimunes tireoidianas (como tireoidite de Hashimoto e Doença de Graves), nódulos tireoidianos ou câncer de tireoide devem ser vacinados no grupo prioritário?

Não, porque faltam evidências até o momento de que esses problemas aumentam o risco complicações pelo coronavírus. Ou seja, eles não precisam ser priorizados.

Uma exceção é o caso de sujeitos com câncer avançado de tireoide e que estejam recorrendo à quimioterapia, um tratamento que pode comprometer a imunidade temporariamente. Nessa situação, é importante conversar com um médico.

2) Existe alguma contraindicação específica para essas mesmas pessoas?

De novo, não. As contraindicações são as mesmas da população geral. No presente momento, as vacinas não são indicadas para pacientes com menos de 18 anos, indivíduos com hipersensibilidade a um dos componentes da vacina e, via de regra, gestantes.

Não existem estudos que demonstrem impacto negativo na evolução de doenças autoimunes tireoidiana após a vacinação contra Sars-CoV-2.

3) Pessoas em uso de pulsoterapia com corticoides para tratamento da Doença de Graves devem ser vacinados?

Não existem estudos que respondam a essa pergunta até agora. Sabe-se que os corticoides levam a um estado de imunossupressão, mas faltam informações sobre o impacto disso na vacinação contra a Covid-19. Aqui, a decisão de tomar ou não a injeção precisa ser compartilhada entre o médico e o paciente.

Uma possibilidade seria aguardar o término do tratamento com corticoides para a receber as doses.

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4) E quanto aos pacientes que fazem quimioterapia para câncer de tireoide ou irão recorrer à radioiodoterapia?

Quanto ao uso de quimioterápicos (ou de medicamentos da terapia-alvo), de novo faltam estudos para cravar uma afirmação. A decisão deve ser compartilhada entre o médico e paciente, ponderando os riscos e benefícios.

Um cenário parecido envolve a radioiodoterapia. Mas, aqui, uma possibilidade seria postergar esse tratamento, caso o médico ache adequado.

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