Um estudo aponta que a leishmaniose tegumentar, doença que provoca úlceras na pele está em processo de urbanização.
O trabalho, conduzido pelo infectologista Rodrigo Sala Ferro, da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), revela que, em Teodoro Sampaio, município do interior de São Paulo que reúne mais casos no estado, já circulam os mosquitos que transmitem a infecção.
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Os flebotomíneos, vetores dos protozoários Leishmania, que causam tanto a versão tegumentar quanto a visceral da doença, aproveitam o crescimento desordenado das cidades e a aproximação dos animais silvestres e domésticos para desbravar novos territórios.
O achado reforça que, com as mudanças climáticas e a degradação do meio ambiente, as doenças infecciosas tendem a aumentar nos próximos anos.