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Todas as mortes por covid-19 e gripe em Porto Alegre em 2025 foram de não vacinados

Imunização é essencial para proteger contra complicações, reduzir circulação dos vírus e evitar internações

Por Valentina Bressan
Atualizado em 29 Maio 2025, 15h59 - Publicado em 29 Maio 2025, 15h57
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Campanha nacional de vacinação contra a gripe já começou (Freepik/Freepik)
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Em Porto Alegre, capital gaúcha, todos os óbitos em decorrência da covid-19 e do Influenza neste ano aconteceram entre pessoas não vacinadas.

O levantamento divulgado pela Diretoria de Vigilância em Saúde da capital gaúcha, nessa terça-feira (27), apontou que três pessoas faleceram por gripe e seis por covid-19. Nenhuma das nove estava vacinada.

A nota ainda compartilhou a atualização de dados sobre os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que estão em tendência de alta desde o início de Abril. A Prefeitura de Porto Alegre declarou estado de emergência de saúde pública em 16 de maio frente a esse cenário.

Em 2025, foram notificados 1.183 casos de SRAG no município. A maioria, em crianças menores de 5 anos e idosos com mais de 60. Dos 719 casos verificados entre residentes da cidade, houve 45 óbitos em decorrência da síndome. Outros 161 casos seguem em investigação.

Em todo o Brasil, a chegada da temporada de temperaturas mais frias aumenta o número de casos de doenças respiratórias e reforça a importância da vacinação. Saiba como se vacinar e confira a situação em outras partes do país.

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Como me vacinar contra a gripe?

No Rio Grande do Sul, a vacina contra a gripe foi liberada para toda a população acima dos 6 anos de idade no dia 15 de maio. Outros estados, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Amazonas, Bahia e Pernambuco também já ampliaram a distribuição.

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A campanha de vacinação contra a gripe já acontece em todo o Brasil. Inicialmente, estão contemplados os grupos vulneráveis, mas a vacinação para a população geral deve ser liberada gradualmete. Verifique a UBS mais próxima para saber se o imunizante já está disponível para você.

Cobertura muito abaixo da meta 

A meta para vacinação contra a gripe ainda não foi atingida sequer entre os grupos prioritários: a cobertura entre crianças, idosos e gestantes no Brasil é de cerca de 32% em 2025. A meta é atingir 90% de cobertura vacinal.

Registros de hospitalização por influenza A cresceram em várias localidades do Brasil. A vacina contra a gripe protege contra complicações e reduz o risco de internação. Na capital gaúcha, menos de 50% dos idosos estão vacinados, e somente 28% das crianças.

Vale lembrar que a vacinação não causa gripe: o imunizante contém um vírus inativado, que não gera doença, apenas pode levar a algumas reações leves.

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A imunização anual é essencial para atualizar a proteção contra as variantes do vírus da gripe que mais circulam naquele ano. O vírus muda de tempos em tempos, daí a necessidade de reaplicar todos os anos.

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E a covid-19?

Em Porto Alegre, a vacinação contra o coronavírus foi retomada em 16 de maio. Desde o início do mês, a imunização estava suspensa por falta de doses.

Em todo o país, é possível se vacinar em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Quem não recebeu nenhuma dose do esquema vacinal contra a covid-19 deve buscar a UBS para se imunizar.

Outros grupos recebem vacinação de rotina contra o coronavírus: crianças (de 6 meses a 5 anos), idosos (com mais de 60 anos) e gestantes. Crianças devem receber o esquema vacinal completo. Gestantes devem receber uma dose extra a cada gestação – mesmo se já completaram o esquema vacinal. 

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A recomendação é que idosos recebam duas doses anuais do imunizante. Imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, com comorbidades, em situação de rua ou em privação de liberdade entram no grupo especial, que deve receber uma dose anual.

Estados registram emergência frente ao avanço da SRAG

Estados como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro já estão em nível de alerta, risco ou alto risco para casos de SRAG. Porto Alegre e outras capitais já decretaram estado de emergência em saúde pública.

A SRAG é uma complicação gerada por outra infecção respiratória, como covid-19 ou Influenza. Pneumonia, dificuldade para respirar, febre e perda de apetite são alguns sinais da condição, que gera lesões nos alvéolos pulmonares.

O vírus sinicial respiratório é o principal causador de SRAG, em especial entre crianças.

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Na população idosa, a influenza A é a maior causadora de óbitos por SRAG. Também é uma das principais causas de mortes pela síndrome em crianças.

 

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