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Saiba qual a doença de pele mais diagnosticada entre os brasileiros

Você se surpreenderá com os resultados de um novo estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2025, 09h15
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Doenças mais observadas variaram entre sistemas público e privado de saúde (Freepik/Freepik)
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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou um novo levantamento para entender como anda a pele dos brasileiros e brasileiras. O inquérito nacional, que está em sua terceira edição, mapeou quais são as doenças mais comuns observadas nos consultórios  do país, considerando tanto os serviços públicos quanto os privados.

Os documentos anteriores foram publicados em 2006 e 2018. A nova versão atualiza o panorama e oferece subsídios alternativos para decisões clínicas, acadêmicas e de saúde pública.

+ Leia também: Celulite infecciosa: o que é, quais são as causas e tratamentos indicados

Se você chegou até aqui e não se aguenta de curiosidade, pois bem…

A encrenca de pele mais comum diagnosticada nos atendimentos particulares é a acne, com ênfase em pacientes adolescentes e jovens de 13 a 24 anos (quem não se lembra de como a pele podia ficar repleta das famigeradas espinhas nessa época?).

Nas consultas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o perfil identificado foi distinto. Na rede pública, o câncer de pele figura no topo da lista de diagnósticos.

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Como metodologia, os dermatologistas associados à SBD analisaram o perfil de atendimentos feitos no período de agosto a setembro de 2024.

Vamos aos destaques… (da maior à menor frequência)

  • Acne representou 9,5% dos casos — com quase 80% dos atendimentos realizados na rede privada;
  • Psoríase, com 7,1% dos registros, predominou entre adultos de 25 a 59 anos, mais comum no atendimento privado;
  • Câncer de pele aparece em 6,9% dos casos, com 58,3% dos deles diagnosticados na rede pública.
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Para os pesquisadores, a procura médica em busca de soluções contra a acne reflete o cuidado do jovem com a própria aparência e autoestima.

Por outro lado, os achados sobre o câncer de pele devem subsidiar discussões sobre políticas públicas, incluindo a forma de conscientizar os indivíduos de maneira efetiva sobre as diversas maneiras de realizar a prevenção.

“Ainda tem muito a ser feito, principalmente no esclarecimento da população em relação aos fatores de risco que podem causar o câncer de pele e também sobre a importância do diagnóstico precoce. Acho que esses dois pontos são fundamentais para melhorar essa estatística”, afirma o médico Juliano Peruzzo, presidente da SBD (Secção Rio Grande do Sul).

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Nesse contexto, a principal recomendação é evitar a exposição ao sol, com destaque para a faixa horária de 10h às 16h. Vale usar óculos de sol, roupas para proteger boa parte da pele, chapéus, e sombrinhas.

“O principal ponto é sempre usar protetor solar. Algo muito importante, e que parece que a sociedade está tendo um retrocesso, é a utilização de câmaras de bronzeamento artificial, que são proibidas no Brasil, e mesmo assim acabam existindo e as pessoas utilizam. Esse é um fator de risco bastante conhecido para o desenvolvimento de câncer de pele”, conclui.

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