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Remissão é cura? Entenda essa etapa tão importante no tratamento do câncer

A ausência de sinais da doença pode representar um grande avanço, mas ainda exige acompanhamento contínuo e vigilância médica

Por Fernando Maluf, oncologista, via Brazil Health*
29 Maio 2025, 15h24
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Oncologistas alertam que período de remissão do câncer ainda exige acompanhamento (Freepik/Reprodução)
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Durante o tratamento contra um câncer, a palavra remissão traz sempre muita esperança. O termo representa uma resposta extremamente positiva às terapias utilizadas para a doença. No entanto, é fundamental entender o que, de fato, significa estar em remissão e por que esse estágio, embora promissor, não é sinônimo de cura.

De forma geral, a remissão é caracterizada pela diminuição ou desaparecimento dos sinais e sintomas do câncer, que pode ser identificada por exame clínico, exames de imagem ou, em alguns casos, pela redução de marcadores tumorais específicos — como o PSA, no câncer de próstata.

Ela se divide em dois tipos: remissão parcial, quando o tumor diminui significativamente, mas ainda é detectável; e remissão completa, quando não há sinais aparentes da doença.

+Leia também: Isabel Veloso diz estar em remissão do câncer; relembre histórico de saúde da influencer

É importante reforçar, porém, que a remissão completa não significa cura. O tumor pode, sim, voltar meses ou até anos depois.

E quando, então, o indivíduo está curado do câncer?

Por isso, é padrão dizer que a cura só pode ser considerada quando há remissão completa acompanhada de durabilidade, ou seja, quando a ausência de sinais da doença se mantém por um longo período.

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Esse tempo pode variar de acordo com o tipo de câncer. Fatores como o estágio da doença, a genética do tumor, a resposta ao tratamento e até a saúde geral do paciente influenciam esse desfecho.

Como fica a vida após a remissão?

Após atingir este estágio, os cuidados não cessam. Pelo contrário, eles se intensificam. A vigilância médica contínua é fundamental para detectar qualquer sinal de recaída.

Isso envolve exames regulares, adoção de hábitos saudáveis, prática de atividades físicas e atenção à saúde emocional. A boa notícia é que, em muitos casos, os pacientes podem permanecer em remissão por muitos anos.

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Uma das ferramentas mais promissoras para acompanhar a remissão com maior precisão é a biópsia líquida, técnica em desenvolvimento que permite detectar fragmentos de DNA tumoral circulando no sangue. Esse exame poderá complementar a avaliação clínica e por imagem, revelando com mais eficiência a presença de células tumorais no organismo.

A expectativa é que a biópsia líquida entre na prática clínica nos próximos anos, ampliando nossa capacidade de monitoramento.

A remissão é, sem dúvida, uma enorme conquista. Cada passo do tratamento representa um caminho percorrido com a ajuda da ciência e com muita esperança. Mas, como médicos e pacientes, precisamos seguir atentos, informados e comprometidos com a continuidade do cuidado.

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A medicina tem apresentado evoluções fantásticas para o controle de doenças potencialmente graves, como o câncer. E, com esses avanços, aumentam as chances de transformar remissão em cura real e duradoura.

*Fernando Maluf é oncologista e head nacional da Brazil Health

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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