Cientistas da Universidade Yale, nos Estados Unidos, divulgaram os resultados de uma pesquisa feita com o baricitinibe, medicamento da Lilly, em portadores de alopecia areata, doença que faz os cabelos (e outros pelos) caírem aos montes.
Mais de 1,2 mil voluntários participaram do ensaio, que comparou a droga a um placebo (simulação de fármaco sem princípio ativo). Ao final, um terço dos que tomaram a dose mais alta do remédio viu o cabelo crescer quase todo de volta.
A justificativa é a origem desse tipo de alopecia: uma resposta anormal do sistema imune, que passa a ver o cabelo como ameaça. “O baricitinibe desliga um processo inflamatório importante nessa reação”, explica a médica Fabiane Brenner, coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
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O achado é positivo, mas a nova indicação no Brasil depende de análise regulatória e poderá esbarrar no custo elevado. A Food and Drug Administration (FDA), que regula o setor nos Estados Unidos, aprovou recentemente o baricitinibe neste contexto.