Radar da saúde: queixas respiratórias lideram atendimento por telemedicina
Problemas como gripe e Covid-19 encabeçam o top 10 dos motivos para uma consulta médica em 2022. Veja este e outros destaques do nosso radar mensal
Com base no histórico de 28 mil teleconsultas realizadas no ano passado no Brasil, a empresa de saúde digital Conexa elaborou um ranking das razões que levam alguém a procurar assistência médica a distância.
E o primeiro lugar ficou com as doenças e os sintomas respiratórios, com 55% dos atendimentos — o posto inclui tosse, dor de garganta e quadros como resfriado, gripe e Covid-19. Na segunda posição, apareceram os problemas gastrointestinais (diarreia, náusea, vômito…), com 16% da demanda, e, na terceira, os transtornos mentais, com 11%.
“Nosso pronto-atendimento digital possui taxa de resolução de 95,2% dos casos. Ou seja, menos de 5% dos pacientes atendidos na plataforma precisam ser encaminhados a um ambiente físico. Esse número reflete o potencial da telemedicina para melhorar a eficiência do sistema de saúde como um todo”, diz Guilherme Weigert, CEO da Conexa.
Passado: 50 anos do anticorpo monoclonal
O pontapé para a produção desse tipo de medicamento injetável com objetivos precisos dentro do corpo foi dado em 1973 pelo cientista americano Jerrold Schwaber. Ele obteve a molécula terapêutica depois de cultivar e instruir células híbridas de humanos e camundongos.
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Hoje os anticorpos monoclonais atuam contra doenças autoimunes e vários tipos de câncer.
Futuro: O primeiro remédio que retarda o diabetes tipo 1
O governo americano aprovou o uso de uma medicação que ajuda a evitar ou postergar o aparecimento do diabetes provocado por uma agressão do sistema imune ao pâncreas.
O teplizumabe foi testado em pessoas com alto risco de desenvolver a doença — algo apontado por exames. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.
Um lugar: Cidade na Finlândia adota conceito de saúde planetária
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase uma entre quatro mortes pelo planeta está ligada a condições ambientais. A saída, portanto, seria estruturar cidades capazes de cuidar da saúde das pessoas mas também de zelar pelas questões ecológicas.
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Foi o que fez o município de Lahti, na Finlândia, pioneiro em unir essas duas pontas.
Um dado: 1 homem morre a cada 10 minutos por abuso de álcool no Brasil
O uso exagerado ou inadequado de bebida alcoólica continua sendo uma chaga. Mais de 50 mil brasileiros perderam a vida em função disso só em 2020, e 76% dos óbitos atrelados ao álcool correspondem ao sexo masculino, segundo análise inédita do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
As principais causas de morte são cirrose hepática e acidente de trânsito.
Uma frase: Shunmyo Masuno
“Quando compreendemos que a força da vida está além do nosso controle, fica mais fácil reconhecer quantas coisas caem nessa mesma categoria (…) Então é melhor aceitar as coisas que fogem ao nosso controle. Por mais que cuidemos da nossa saúde, ainda assim podemos nos ferir ou adoecer (…) Maldizer o destino não vai restaurar a capacidade física. Só vai tornar os dias mais sombrios (…) Quando você passa a aceitar as coisas sobre as quais não tem controle algum, é capaz de viver com as circunstâncias (…) e poderá lidar com os fatos a partir de uma perspectiva otimista.”
Shunmyo Masuno, mestre zen-budista japonês, no livro Não Se Preocupe — 48 Lições Zen para Aliviar a Ansiedade (Fontanar)
Não se preocupe: 48 lições zen para aliviar a ansiedade
Autor: Shunmyo Masuno
Tradução: Steffany Dias
Editora: Fontanar
Páginas: 166