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Radar da saúde: oropouche é a mais nova ameaça trazida por mosquitos

Casos da doença, antes confinada à região amazônica, explodiram quase 200 vezes em 2024 quando comparados à última década

Por Diogo Sponchiato
22 set 2024, 08h00
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    Mais uma doença transmitida por mosquitos começa a assustar a população (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    Transmitida por um vírus que pega carona principalmente no mosquito-pólvora, a febre oropouche foi descrita pela primeira vez ainda na década de 1950, mas este ano vive um ponto de inflexão — uma péssima notícia para nós, suas vítimas.

    Antes restrita à Região Norte, a moléstia por trás de sintomas como febre, dor de cabeça, rigidez articular e vômitos persistentesavançou por 21 estados e infectou mais de 7 600 pessoas.

    Além de circular com maior força, o patógeno parece ter se tornado mais virulento e perigoso, tendo resultado na morte de duas jovens e em casos de aborto espontâneo e microcefalia (a malformação cerebral e craniana que acomete bebês na barriga das mães).

    Um grupo internacional de cientistas calcula que o micróbio atual seja capaz de se replicar 100 vezes mais do que o original, o que, junto às mudanças climáticas e à destruição das matas, ajudaria a entender por que os episódios cresceram quase 200 vezes em 2024.

    +Leia Também: Com mudanças climáticas, doenças causadas por mosquitos avançam pelo mundo

    Passado: 30 anos da erradicação da pólio nas Américas

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    (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    Em 1994, após uma ampla verificação, o continente americano foi declarado livre do vírus da paralisia infantil. O motivo da conquista? Os esforços em prol da vacinação.

    O imunizante continua sendo essencial para manter a poliomielite sob controle, ainda mais porque o patógeno segue aprontando em alguns países da Ásia e da África.

    +Leia Também: Quais são os sintomas da poliomielite, que voltou às Américas após 30 anos

    Futuro: Um spray nasal para combater o Alzheimer

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    (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    Um dos grandes desafios da medicina hoje é encontrar um tratamento eficaz para a doença que colapsa a cognição. Sabe-se que duas proteínas estão envolvidas na destruição dos neurônios, a beta-amiloide e a tau. E é contra essa segunda vilã que pesquisadores americanos criaram um spray nasal, bem-sucedido em testes com camundongos.

    +Leia Também: Demência não é tudo igual: saiba quais tipos existem e como diagnosticar

    Um lugar: Dinamarca será o primeiro país a taxar fazendas de gado

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    (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    Diante do fato de que a indústria agropecuária é uma das principais responsáveis pela liberação de gases do efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global, a nação no norte europeu tomou uma decisão ousada: irá cobrar um imposto extra de emissão de carbono dos criadores de gado até 2030. Os fazendeiros não gostaram, mas o exemplo poderá inspirar outros países.

    +Leia Também: O que é e como funciona uma fazenda vertical?

    Um dado: Brasil supera 160 milhões de animais de estimação

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    (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    Os pets não param de ganhar nossos lares. É o que confirma o último levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil ao detectar um aumento de 3% na população de bichos de companhia de 2022 para 2023.

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    Hoje, 160,9 milhões de animais (cães, gatos, peixes, pássaros…) vivem entre os brasileiros.

    +Leia Também: Enriquecimento ambiental: 5 formas de estimular seus pets

    Uma frase

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    (Ilustração: Gabriela Felice/Veja Saúde)

    “Estaríamos todos, de certa forma, dessensibilizando as excitações? Evitando o contato com o mal-estar pela impossibilidade de sentir que temos suporte coletivo para significar nossas experiências de frustração e falta? Ao que tudo indica, e tomando como evidência o aumento dos casos de ansiedade e depressão, parece que estamos nesse caminho (…) Então o que significa essa experiência subjetiva que não consegue suportar sua dor? Diante da falta de referências que possam suportar um sentido ou justificar o sofrimento, o que assistimos é o avanço da mercantilização da experiência e dos modos de vida.”

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    Mariama Furtado, psicóloga, no livro “O Lugar do Sofrimento na Cultura Contemporânea” (Summus Editorial)

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