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Racismo e pobreza prejudicam combate à aids

Determinantes sociais favorecem novas infecções e mortes no país

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 jan 2024, 13h17 - Publicado em 23 dez 2023, 09h16
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Universidade Federal da Bahia (UFBA) lidera estudo sobre como barreiras sociais impactam infecção e mortalidade por HIV (Dynamic Graphics/Getty Images)
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Ao analisar dados de 28,3 milhões de brasileiros, uma equipe internacional de pesquisadores identificou os fatores que mais influenciam o surgimento de novos casos e a mortalidade por HIV.

Segundo o estudo, a pobreza aumenta em 55% o risco de infecção e quase dobra o de óbito. A baixa escolaridade também está associada a uma ampliação de 46 e 176% no risco de contrair o vírus e morrer em decorrência disso.

+ Leia também: HIV: um olhar muito além do vírus

Por fim, a investigação ressalta que pessoas negras têm 53% mais chances de se infectar e 69% de falecer pela aids.

“É preciso investir em políticas públicas de combate à pobreza e educação para essa população”, afrma Davide Rasella, epidemiologista da Universidade Federal da Bahia (UFBA), instituição que liderou o trabalho.

Como prevenir

Opções estão disponíveis na rede pública

Camisinha

Preservativos são único método que previne gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

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PrEP

Remédios tomados antes da relação preparam o corpo para se defender do possível contato com o vírus.

PEP

Uso o mais rápido possível de antirretrovirais é uma medida de urgência após exposição de risco.

Educação sexual

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Informar-se sobre prevenção, diagnóstico e tratamento ajuda a evitar novos casos e a mitigar preconceitos.

+ Leia também: Uma pessoa morreu a cada minuto por doenças relacionadas à aids em 2022

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Medicamento antirretroviral para o tratamento do HIV combina dois compostos em um único comprimido de uso diário (Foto: Lean Marques Morgado/Fiocruz/Divulgação)

Dois em um: comprimido facilita dia a dia contra o HIV

Para maior adesão ao tratamento da infecção pelo HIV, cientistas brasileiros reuniram a fórmula de dois antirretrovirais em uma só pílula.

A combinação de dolutegravir e lamivudina agora pode ser tomada em dose única e diária, com menor risco de efeitos adversos graves.

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Os compostos suprimem a replicação do vírus e freiam o avanço de quadros da síndrome de imunodeficiência humana.

O combo foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/ Fiocruz) e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Estima-se que 30 milhões de unidades sejam fornecidas em 2024 à rede pública.

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