O rastreamento dos tumores de intestino grosso está entre os campeões em quantidade de evidências científicas que comprovam a sua efetividade. O dilema está na baixa adesão ao método. A colonoscopia requer sedação e consiste em introduzir um tubo flexível com uma câmera pelo ânus.
“Muita gente tem medo e vergonha de fazer o exame”, relata o médico Fábio Guilherme Campos, presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
As diretrizes também variam: quando há histórico familiar de câncer colorretal ou fatores de risco envolvidos (como doenças preexistentes), o checkup deve ser feito com maior frequência e antecedência em relação ao resto da população.
Outra possibilidade é apurar a presença de sangue oculto nas fezes. “É um método mais barato e simples que a colonoscopia, mas suas conclusões não são tão confiáveis”, compara Campos.
Exame: Colonoscopia
Quem deve fazer: Quando há histórico familiar: a partir dos 40 anos / Quando não há histórico familiar: a partir dos 50 anos
Periodicidade: A cada cinco anos, se não forem encontradas alterações nos exames