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Óculos especiais e cannabis: novas estratégias contra enxaqueca

Acessório à venda no exterior filtra raios de luz envolvidos com a dor de cabeça; e estudo do Einstein vai avaliar efeito da cannabis no alívio das crises

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 29 mar 2023, 14h19 - Publicado em 28 mar 2023, 15h18

Há anos pesquisadores investigam o uso de certas lentes coloridas na redução de crises de enxaqueca. Isso porque os raios luminosos podem disparar ou intensificar os episódios dolorosos. Pois uma empresa americana, a Avulux, criou óculos especiais para essa finalidade e traz novos achados a respeito.

Numa análise comparando 78 voluntários que utilizaram seu produto ou uma versão similar, só que sem o filtro de luz, observou-se que aqueles que utilizaram o dispositivo de verdade nos primeiros sinais de uma crise relataram menos incômodos com a dor e a luminosidade.

Os resultados do experimento ainda precisam ser revisados e publicados em periódicos científicos. De qualquer forma, o trabalho soma pontos à estratégia de controlar o problema, intimamente conectado com fotofobia e alterações visuais, por meio de lentes ou óculos especiais.

O produto da Avulux já foi aprovado e está à venda nos EUA — mas ainda não há previsão de chegar ao Brasil.

gráfico sobre efeito de óculos para dor de cabeça
(Foto: Alex Silva/SAÚDE é Vital)

Médicos testam cannabis contra enxaqueca

ilustração de folha de maconha
(Editoria de arte Veja Saúde/SAÚDE é Vital)

Já se fala por aí que ativos da cannabis ajudam a frear quadros de enxaqueca, mas o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) iniciou uma pesquisa pioneira para avaliar seu real impacto na doença crônica e resistente.

Mais de 100 pacientes, divididos em dois grupos, participarão da experiência, um tomando placebo (“remédio” sem princípio ativo), outro recebendo extrato com três compostos da cannabis — tetra-hidrocanabinol (THC), canabidiol (CBD) e canabigerol.

+ Leia também: Cannabis medicinal: o que esperar dela?

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“Existem evidências preliminares do envolvimento de receptores de canabinoides no cérebro com a dor, assim como relatos de melhora. Porém, só um estudo desse tipo permite respostas mais conclusivas”, diz o neurologista Alexandre Kaup, coordenador do projeto.

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