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Melanoma: conheça o tipo mais agressivo de câncer de pele

Mais raro que os carcinomas, ele evolui de forma rápida e tem letalidade maior. Diagnóstico precoce é chave para prevenir complicações

Por Maurício Brum
12 mar 2025, 11h40
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Alterações na pele que geram suspeita de câncer devem ser avaliadas por dermatologistas (Freepik/Freepik)
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O tipo mais comum de câncer é o de pele, sendo responsável pela maioria dos diagnósticos de tumores malignos no Brasil e no mundo. De modo geral, aqueles identificados com maior frequência são carcinomas de lenta progressão e com bons prognósticos.

Com o melanoma, a situação muda de figura: menos prevalente e mais agressivo que os outros cânceres de pele, ele exige intervenções mais rápidas e apresenta as maiores taxas de letalidade.

Entenda melhor a diferença e os tratamentos disponíveis.

Qual a diferença do melanoma para outros tipos de câncer de pele?

O melanoma afeta os melanócitos, células que produzem o pigmento responsável por dar cor à pele (a melanina).

Quanto à aparência, é mais comum que ele surja lembrando uma pinta de coloração escura e bordas assimétricas, enquanto os carcinomas também podem ser arredondados, manter a cor da pele e ter uma tonalidade levemente rosada ou avermelhada.

+Leia também: Tipos de câncer de pele, o tumor mais comum do mundo

No entanto, é fundamental consultar um médico dermatologista diante de qualquer alteração na pele. Apenas pela aparência, não é possível dar certeza sobre o diagnóstico de um câncer, nem diferenciá-los. Uma biópsia costuma ser exigida tanto para confirmar a suspeita quanto para determinar o estágio do tumor.

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A principal diferença entre o melanoma e os carcinomas (que são enquadrados no grupo amplo conhecido como “câncer de pele não melanoma”) é sobretudo a agressividade. O melanoma tem uma evolução mais rápida e uma maior propensão à metástase, o que aumenta o risco de complicações potencialmente fatais caso não seja tratado precocemente.

Como o melanoma ocorre?

Apesar das diferenças entre o melanoma e outros tipos de câncer de pele mais comuns, eles compartilham muitos fatores de risco. A exposição continuada à radiação ultravioleta é a principal razão para desenvolver esse problema, reforçando a necessidade de usar proteção solar, combinando filtros e barreiras físicas, e evitando sair ao sol nas horas de maior incidência.

Mas, além dos fatores externos, tanto o melanoma quanto os outros cânceres de pele também têm uma influência genética.

Pessoas com pele clara têm maior propensão a desenvolver esses tumores, devido à maior sensibilidade contra a exposição solar. No entanto, pessoas de pele negra também podem ter melanoma e carcinomas.

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+Leia também: Pele negra enfim começa a receber atenção da ciência

Qual o tratamento para o melanoma?

A melhor abordagem contra o melanoma depende do estágio em que o câncer é detectado. Quando o diagnóstico ocorre precocemente, com o tumor ainda se manifestando na camada superficial da pele, a remoção cirúrgica pode ser suficiente para eliminar as células cancerígenas e aumentar as chances de cura.

Em casos nos quais o problema já apresenta metástase, o prognóstico e as opções terapêuticas mudam. Podem ser necessárias abordagens como quimioterapia e radioterapia, além de outras cirurgias em órgãos que eventualmente venham a ser afetados com o tempo. A imunoterapia também tem mudado a história do melanoma, trazendo esperanças para casos antes incuráveis.

Cada caso deve ser avaliado individualmente pela equipe oncológica que cuida do paciente.

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