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Maioria dos brasileiros reconhece a importância das vacinas, diz pesquisa

Por outro lado, só metade dos adultos checa a carteirinha de vacinação regularmente. E muita gente atrasou as doses das crianças por causa do coronavírus

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 19 ago 2020, 18h05 - Publicado em 19 ago 2020, 11h54

Com a pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2), as vacinas ganharam relevância e voltaram às discussões públicas. Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido da farmacêutica Pfizer, 90% dos brasileiros consideram que a imunização é importante, mas apenas 50% checam com regularidade se a carteirinha de vacinação está atualizada.

Cerca de 9% responderam só consultar o documento quando ocorre algum surto de doença. Além disso, 17% nunca verificaram ou não sabem se possuem o registro, porcentagem que sobe para 29% a partir dos 55 anos de idade — se perdeu a sua, você pode e deve solicitar outra. O levantamento ouviu 2 mil brasileiros em cinco regiões metropolitanas.

O bom é que, depois da pandemia, 27% dos entrevistados passaram a se informar mais sobre imunizantes e a acreditar mais em sua importância. Talvez até em função disso, 90% pretendem tomar as vacinas recomendadas para sua faixa etária nos próximos 12 meses.

Para que isso se torne realidade, contudo, será preciso que uma parcela de indivíduos vença a insegurança. O medo de um efeito colateral grave foi relatado por 26% dos entrevistados. Seguidas as orientações médicas, esse tipo de reação é extremamente raro (e bem menos frequente do que as complicações provocadas por uma possível infecção).

Outros 13% disseram ter dúvidas quanto à eficácia das imunizações. Essa porcentagem, embora pareça baixa, é capaz de sabotar programas de vacinação. Por exemplo: no caso do sarampo, cientistas calculam que 95% de uma população deve estar protegida para atingir a imunidade coletiva. Se 13% das pessoas não fizerem isso por algum motivo, o risco de surtos sobe consideravelmente.

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O impacto do coronavírus na vacinação infantil

Um dado que chama a atenção: 33% dos pais postergaram a aplicação das doses recomendadas em seus filhos por causa da pandemia.

Ainda que represente uma minoria, a porcentagem chama a atenção para um assunto que preocupa as autoridades de saúde do mundo. O Brasil manteve seu Programa Nacional de Imunizações (PNI) como planejado, mas o Ministério da Saúde teme uma queda na cobertura por falta de procura da população.

Em maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que os atrasos poderiam colocar em risco mais de 80 milhões de bebês. A entidade calcula que quase 70 países sofreram algum tipo de interrupção no calendário.

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A percepção do brasileiro sobre a vacina da Covid-19

Outra pesquisa recentemente divulgada envolveu a (ainda não existente) vacina contra a Covid-19. A empresa HSR Health ouviu, por meio de um painel online, pouco mais de 1 500 pessoas das classes A, B, C e D de todos os estados brasileiros.

Segundo o levantamento divulgado pela companhia, 80% dos respondentes estariam dispostos a pagar entre R$50 e R$99 por um imunizante que evitasse essa infecção. Quase a mesma porcentagem diz que acreditaria na eficácia de uma vacina aprovada para o novo coronavírus.

A maioria (67%) esperaria a dose chegar no Sistema Único de Saúde (SUS) para tomá-la, enquanto 33% recorreriam à rede privada.

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