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Fibrilação atrial: entenda os riscos da arritmia que afeta o técnico Tite

O tipo de arritmia cardíaca mais frequente leva a um ritmo rápido e irregular do coração

Por Lucas Rocha, Chloé Pinheiro e Goretti Tenorio
23 ago 2024, 16h15
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    Técnico Tite foi internado após sofrer fibrilação atrial (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

    Após partida realizada na quinta-feira (22) em La Paz, na Bolívia, Tite, o técnico do Flamengo, passou mal e precisou de atendimento médico. Ele teve elevações da frequência cardíaca e arritmia causadas pela altitude.

    O treinador foi medicado e assistido por médicos durante o retorno ao Rio de Janeiro. Após o desembarque, Tite foi encaminhado ao Hospital Copa Star para a realização de exames, que confirmaram a fibrilação atrial. 

    De acordo com o clube, o laudo não apontou a necessidade de intervenção cirúrgica e o técnico permanece internado para a reversão do quadro através de medicamentos.

    + Leia também: Novidades para o tratamento da arritmia cardíaca

    O que é fibrilação atrial?

    A fibrilação atrial, o tipo de arritmia cardíaca mais frequente, leva a um ritmo rápido e irregular do coração. Os sintomas mais comuns são palpitações, tontura e falta de ar.

    Os fatores de risco incluem hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca, obesidade, tabagismo, uso excessivo de bebidas alcoólicas e componentes genéticos.

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    “As chances da condição aumentam com o avanço da idade”, destaca o médico cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

    De maneira geral, o tratamento é baseado na melhoria das queixas, com base no controle do ritmo e da frequência cardíaca. As medidas tem como objetivo prevenir as complicações mais frequentes da doença, como trombose e acidente vascular cerebral (AVC).

    “Dependendo do paciente, existe risco elevado de formação de coágulos, sendo necessário o uso de anticoagulantes”, acrescenta Costa.

    + Leia também: Parada cardíaca x ataque cardíaco: eles não são a mesma coisa

    Mecanismos da arritmia

    O quadro é caracterizado por irregularidades na transmissão de impulsos elétricos que coordenam as batidas do peito, o que faz com que o coração dispare de repente.

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    Em consequência disso, os átrios (a parte superior do músculo cardíaco) não se contraem direito — é como se tremessem. Nessa situação, o número de batidas por minuto chega a dobrar.

    O diagnóstico é realizado pela análise médica dos sintomas e de um exame de eletrocardiograma. Contudo, se as palpitações forem esporádicas — ou seja, só dão as caras de vez em quando —, pode ser considerado o uso de um monitor portátil, que mede o ritmo cardíaco por longos períodos.

    Atividade física e alimentação equilibrada afastam causas importantes da fibrilação, como excesso de peso, diabetes e pressão alta. Maneirar nos drinques e cortar o cigarro também são atitudes fundamentais para prevenir a arritmia.

    Mas é importante frisar que, em um bom número de casos, a fibrilação atrial surge por uma predisposição genética. Daí a importância de um acompanhamento com o cardiologista.

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