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Férias: já checou se as vacinas e os exames estão em dia antes de viajar?

Verificar se a carteirinha de vacinação e o check-up estão atualizados garante mais segurança e tranquilidade nas viagens em família

Por Abril Branded Content
Atualizado em 11 jul 2022, 12h22 - Publicado em 8 jul 2022, 09h17
Dasa
 (Dasa/Divulgação)
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A palavra “prevenção” sempre deve fazer parte da programação de quem quer aproveitar, sem sustos, os dias livres para relaxar. “Com as férias escolares do meio do ano chegando, começa um período de alta nas viagens. Este é o momento de realizar um bom planejamento de cuidados com a saúde. Como ponto de partida, seja para viajar pelo Brasil, seja para ir ao exterior, a orientação é estar com a carteira de vacinação em dia”, diz a dra. Paula Bruna Araújo, gerente médica do Sérgio Franco, uma das principais referências em análises clínicas no Rio de Janeiro. O laboratório faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do país. “No Brasil, já estamos no inverno, com frio mais intenso sobretudo no Sudeste e Sul do país. Por isso, a vacina contra gripe é essencial. É importante lembrar também que ainda passamos por uma pandemia, então, todos devem se imunizar contra Covid-19, inclusive as crianças a partir dos 5 anos de idade”, ressalta a médica.

Paula Bruna Araújo, gerente médica do Sérgio Franco -
Paula Bruna Araújo, gerente médica do Sérgio Franco – (Dasa/Divulgação)

As doses essenciais

Muito além dos certificados de imunização contra Covid-19, exigência que virou rotina em aeroportos do mundo inteiro, estar com a carteira de vacinação atualizada ganha ainda mais relevância no período de férias. “Nos deslocamentos, as famílias podem estar expostas a situações preveníveis pelas vacinas. Um exemplo disso é o reforço contra o tétano, em caso de acidentes”, observa a dra. Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista especialista em vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, que tem mais de 30 unidades na Grande São Paulo, além de atendimento domiciliar, e também pertence à Dasa. 

Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista especialista em vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica -
Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista especialista em vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica – (Dasa/Divulgação)

Para as crianças, a especialista faz um check-list das doses que não podem faltar: “Tétano, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, hepatites A e B e Covid-19 precisam estar contempladas”, enumera a médica. 

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No caso dos adultos, vale ficar atento ao reforço contra tétano e coqueluche, assim como a proteção contra febre amarela, rubéola, sarampo e hepatites A e B. Para aqueles que não tiveram catapora na infância, entra também o imunizante contra varicela.

“Pessoas acima dos 60 anos devem receber também as vacinas pneumocócicas”, ressalta a dra. Maria Isabel. Com esse cuidado, é possível prevenir o Streptococcus pneumoniae, agente causador de infecções respiratórias graves, como a pneumonia.1 “O ideal é passar por uma avaliação médica com certa antecedência em relação à viagem para checar as necessidades, sobretudo se a pessoa apresentar alguma comorbidade. Muitas vezes, uma visita ao centro de vacinação pode não ser suficiente para atualizar tudo o que está faltando no esquema vacinal”, recomenda a especialista. 

Com a experiência de uma rede com mais de 250 profissionais dedicados a vacinas, em mais de 150 unidades, a Dasa tem em seu portfólio outro imunizante importante na proteção de quem tem mais de 50 anos – contra herpes zóster. A doença ocorre devido à reativação do vírus que, normalmente na infância, causa a catapora. O avançar da idade ou situações de imunossupressão por doenças como câncer ou pelo uso de drogas imunossupressoras podem se transformar em gatilho para a replicação do vírus, dando origem a dolorosas lesões de pele.2  

“Hoje, há dois tipos de imunizante disponíveis contra a doença. Um com o vírus vivo atenuado, de dose única, e cuja eficácia é de 51%. Além disso, dispomos de uma nova vacina, que é a inativada recombinante, para a qual são necessárias duas doses, com oito semanas de intervalo entre elas. Nesse caso, a eficácia é maior e reduz em 90% o risco de desenvolver herpes zóster”, informa a dra. Maria Isabel

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De olho nas exigências dos países

Para quem está com passagem agendada para o exterior, o dr. David Urbaez, infectologista da Exame Medicina Diagnóstica, pertencente à Dasa, com 60 unidades no Distrito Federal, destaca a necessidade de se informar sobre a política sanitária de cada país. “O caso mais notório foi o posicionamento em relação ao Sars-CoV-2. Todos criaram políticas de exigência, ora de testagem com PCR ou antígeno, ora do esquema vacinal completo. Essas medidas têm a intenção de limitar e mitigar a transmissão durante a viagem ou diminuir bastante os índices de introdução do vírus no país de destino, mantendo a mínima expressão a gravidade da Covid-19”, explica. “O objetivo é evitar uma incidência maior no sistema de saúde do país”, complementa o médico. 

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David Urbaez, infectologista da Exame Medicina Diagnóstica – (Dasa/Divulgação)

Além da Covid-19, alguns lugares exigem o certificado internacional da vacina contra febre amarela. “Isso porque o Brasil tem casos da doença silvestre todos os anos, de maneira endêmica. Os países que exigem a vacinação, embora não tenham registro de febre amarela, podem ter os mosquitos transmissores. Essa exigência procura barrar a entrada de pessoas que possam ser fonte de reativação de transmissão do vírus”, esclarece o infectologista.

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“Em viagens para o exterior, o ideal é procurar as informações específicas no site da embaixada ou consulado do país de destino. Outra opção é buscar uma consultoria em um serviço de medicina dos viajantes. As pessoas não devem viajar sem observar que cada local tem as suas características e epidemiologia local, com situações que podem ter maior ou menor risco para o visitante”, recomenda o dr. David Urbaez.

Check-up antes e cuidados especiais durante

Exames de rotina são ferramentas importantes para identificar problemas como hipertensão, glicemia, colesterol elevado, entre outros fatores de risco para doenças. 

Fazer essa revisão preventiva antes de sair de férias é mais uma forma de evitar que problemas de saúde atrapalhem a diversão. “É importante também manter alguma rotina em termos alimentares e cuidados de higiene”, alerta a dra. Paula Bruna Araújo, do laboratório de medicina diagnóstica Sérgio Franco, no Rio de Janeiro. “É comum mudar o padrão de alimentação, por exemplo, durante os deslocamentos. Em viagens de carro, levar a própria comida acondicionada adequadamente ajuda a escapar de algumas armadilhas capazes de provocar alterações gastrointestinais, sobretudo quando se viaja com crianças”, diz. “Não se pode esquecer também de manter uma boa hidratação e de cuidados como o uso de protetor solar ao se expor ao sol”, finaliza a especialista. 

Em resumo, na bagagem das férias, não se esqueça da carteira de vacinação, seguro-viagem e muito bom senso nos cuidados gerais com a saúde. 

  1. https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacinas-pneumococicas-conjugadas.
  2. https://www.sbd.org.br/doencas/herpes-zoster/.
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