Para lembrar do Dia da Mamografia, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) está destacando um estudo sueco que mostrou que mulheres com câncer de mama que faziam esse exame periodicamente apresentaram redução de 60% na taxa de mortalidade – 10 anos após o diagnóstico – em comparação àquelas sem esse costume.
A partir desse trabalho, a SBM chama a atenção para a necessidade de o sexo feminino se submeter à mamografia com frequência. Segundo os especialistas brasileiros, a pesquisa sueca indica que o rastreamento do tumor de mama possibilita uma detecção precoce, o que aumenta a taxa de sucesso do tratamento e evita procedimentos mais agressivos e mutiladores.
“Embora tenha sido dada muita atenção aos potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca atenção foi destinada aos danos de não fazer isso”, disse o presidente da SBM, Antonio Frasson.
Frasson ainda destaca a perda de qualidade de vida que um câncer de mama avançado pode gerar. “Essas mulheres experimentam efeitos físicos e cognitivos que são significativos e duradouros. Para cada morte por câncer de mama evitada pelo rastreamento mamográfico, uma mulher será poupada dos estágios terminais da doença e ganhará uma média de 16,5 anos de vida”, concluiu.
A SBM recomenda que a mamografia seja feita anualmente para as mulheres a partir dos 40 anos.
Este conteúdo foi produzido pela Agência Brasil