Radiografia e radioterapia são ferramentas de diagnóstico e tratamento muito seguras quando feitas em condições adequadas. Porém, em outros cenários, com mais intensidade e maior tempo de exposição, partículas radioativas podem matar células e até causar mutação no DNA.
Acompanhe o que pode ocorrer no organismo nessas circunstâncias:
Repercussões da cabeça aos pés
Os danos dependem da intensidade da exposição
Tireoide: costuma absorver muita radiação, principalmente se o iodo está envolvido. Isso gera nódulos e tumores.
Pulmões: são bastante prejudicados quando as partículas são inaladas. Não raro, surge uma insuficiência respiratória.
Aparelho digestivo: a mucosa do esôfago, estômago e intestino pode ser completamente eliminada. Náuseas, vômito e hemorragia dão as caras.
Genitais: os espermatozoides são particularmente sensíveis e morrem. A infertilidade é temporária ou definitiva.
Pele: ocorrem vermelhidão e queimaduras, mas a pessoa não sente calor ou um aumento repentino da temperatura.
Medula óssea: há o rico de aniquilar a fábrica de células do sangue e de defesa. Isso abre alas para infecções oportunistas.
Fontes: Daniel Perez Vieira, chefe do Laboratório de Radiobiologia do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen); Elisabeth Mateus Yoshimura, professora titular do departamento de física nuclear e coordenadora do Laboratório de dosimetria das radiações e física médica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo; Programa Europeu para a Pesquisa e Integração em Proteção da Radiação; Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos