Cientistas da Universidade de Navarra bolaram e colocaram à prova uma nova solução terapêutica para a mais comum das arritmias – a fibrilação atrial, marcada por descompassos nos batimentos do coração, ainda eleva em cinco vezes o risco de um derrame. A ideia testada foi aliar dois procedimentos em uma intervenção só.
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Primeiro, os médicos dão choques na veia pulmonar, que leva sangue para o músculo cardíaco. “Assim, silenciamos impulsos elétricos anormais”, explica o cardiologista Gabriel Ballesteros, líder do estudo.
Depois, eles instalam um dispositivo que tampa o apêndice atrial esquerdo, local onde se formam 90% dos coágulos (veja o infográfico abaixo). “A estratégia beneficiaria pessoas que não podem tomar remédios anticoagulantes, o principal tratamento hoje”, analisa o médico Silas Galvão Filho, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.