DMRI: entenda a perda de visão relacionada à idade
Tipicamente associado ao envelhecimento, problema pode surgir mais cedo em função de fatores genéticos e ambientais
A degeneração macular relacionada à idade, mais conhecida como DMRI, é um problema de visão que – como o nome indica – tem uma íntima associação com o envelhecimento natural.
Quando a DMRI surge, aparecem lesões na mácula, uma parte da retina associada à visão central.
Conheça os detalhes sobre o problema.
Quando acontece a DMRI?
Não há um momento exato para a DMRI aparecer. Ela é mais prevalente em pessoas com mais de 45 anos, com aumento da incidência de forma mais notável a partir dos 60 anos.
Mas não é uma “receita de bolo”: o quadro pode se desenvolver mais cedo, assim como pode não aparecer mesmo nas idades mais avançadas.
O mesmo problema pode se manifestar em pessoas mais jovens em função de fatores como histórico familiar ou questões de saúde como obesidade, hipertensão ou tabagismo.
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Como o quadro é diagnosticado?
A DMRI deve ser identificada por oftalmologista, por meio de exames específicos que buscam avaliar alterações nas áreas afetadas: a retina de modo geral e, em detalhe, a mácula. O teste específico pode variar de acordo com a suspeita clínica.
O agravo costuma gerar sintomas como visão borrada, alterações na capacidade de enxergar cores ou a presença de pontos escuros ao fixar o olhar em algo.
Contudo, muitas vezes o problema evolui de forma assintomática. Por isso, exames periódicos podem ajudar a detectar a encrenca antes que os sinais se agravem.
A DMRI é subdividida em dois tipos principais: a seca (ou atrófica), que responde por quase 90% dos casos, quando depósitos amarelados ressecam na mácula e reduzem sua espessura; e a úmida (ou exsudativa) que, embora seja menos comum, é mais relacionada a perdas graves de visão, devido ao acúmulo de fluidos e ao surgimento de inchaço na mácula.
Qual o tratamento da DMRI?
Em relação ao cuidado, os quadros secos são mais tratáveis, enquanto os úmidos evoluem rapidamente e podem levar a uma perda total da visão central.
Em qualquer cenário, vale lembrar que a DMRI não tem um cura definitiva, contando apenas com métodos que aliviam os sintomas temporariamente. Nesse caso, a duração da melhora varia conforme fatores individuais.
De modo geral, o tratamento envolve suplementação nutricional (rica em vitaminas C e E, luteína, e minerais como cobre e zinco), medicamentos específicos para o problema e tratamentos com laser ou terapia fotodinâmica. A melhor abordagem varia de acordo com as características de cada indivíduo.
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