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Daltonismo: entenda distúrbio que afeta a percepção das cores

A condição pode ser parcial ou total e geralmente está associada à dificuldade de diferenciar o vermelho do verde

Por Gabriel Bortulini
26 nov 2024, 13h52
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Cada tipo de daltonismo traz uma dificuldade diferente, embora o problema mais comum seja diferenciar o vermelho do verde (Freepik/Freepik)
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Também chamado de discromatopsia ou discomopsia, o daltonismo é um distúrbio que interfere na identificação de determinadas cores. A condição costuma ser genética, embora possa estar associada a lesões oculares.

Há diferentes tipos de daltonismo, mas, na maioria das vezes, a condição dificulta a distinção entre o vermelho e o verde.

A percepção das cores

A identificação das tonalidades depende de células chamadas cones, presentes na retina. Eles são de três tipos, cada um responsável pelo reconhecimento de uma das cores primárias — numa simplificação, seria o esquema RGB (vermelho-verde-azul).

Em conjunto, eles possibilitam a percepção de todo o espectro de cores. Na ausência ou anomalia em um dos tipos de cones, há o daltonismo. Geralmente ele é dividido em três grupos: as dicromacias, as tricromacias anômalas e as monocromacias.

Daltonismo total X daltonismo parcial

A falta de alguns tipos desses cones é chamada de dicromacia. Quando não há ausência, mas alguma alteração ou mutação no pigmento dos receptores de luz dos cones, existe a tricomacia anômala.

As dicromacias também são chamadas de “daltonismo total”, uma vez que as pessoas são “cegas” para determinadas cores. Já as tricomacias anômalas são conhecidas como “daltonismo parcial”, pois a identificação de algumas cores é mais difícil, embora não haja total incapacidade.

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As anomalias ou ausências dos cones verdes e vermelhos são as mais recorrentes e acabam resultando em dificuldades similares (afetando o segmento vermelho-verde-amarelo) — embora haja diferenças.

O tipo de daltonismo mais comum é a deuteranomalia, condição parcial que atinge os cones verdes e ocorre em cerca de metade das pessoas daltônicas. O daltonismo causado por mutações ou ausência de cones azuis é bem menos frequente.

Em casos extremamente raros, existe a monocromacia ou visão acromática. Nessa variação conhecida como “cegueira de cores”, as pessoas só distinguem a luminosidade em escalas de cinza.

O que causa o daltonismo?

A principal causa do daltonismo é genética: está associado ao cromossomo X. Por isso, é mais comum em homens, que só possuem um desses cromossomos. Para as mulheres, o daltonismo de origem genética só é possível quando as alterações afetam ambos os cromossomos — o que é muito menos provável.

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A estimativa é que 8% dos homens sejam daltônicos, enquanto menos de 1% dos casos atinjam as mulheres.

Além da genética, lesões oculares e doenças como glaucoma ou esclerose múltipla também podem causar daltonismo.

Existe tratamento para daltonismo?

O daltonismo não tem cura ou tratamento. Entretanto, existem lentes que podem ajudar na identificação de algumas cores.

Também há ferramentas e softwares capazes de transformar as cores exibidas em alguns aparelhos eletrônicos, tornando possível a leitura para pessoas daltônicas, por exemplo. Além disso, medidas como adaptações em semáforos facilitam a identificação das cores por pessoas daltônicas.

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