Segundo o IBGE, 61,6% das mulheres fazem uso da pílula regularmente para evitar uma gravidez. Mas pipocam na mídia relatos de usuárias do comprimido que tiveram problemas graves, como tromboembolismo. A condição é caraterizada pelo surgimento de coágulos na corrente sanguínea, que viajam pelo corpo até alcançar os pulmões ou o cérebro.
Acontece que, apesar da sensação de alarme, não dá para sair por aí condenando a pílula à fogueira. O tromboembolismo causado pela anticoncepcional é um fenômeno raro. Em geral, o método só desencadeia a complicação em uma conjunção de fatores. Na maioria das vezes, as mulheres já apresentam trombofilia, uma encrenca genética ou outra provocada por doenças autoimunes.
Para impedir situações como essa, a orientação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia é que, antes de receitar o anticoncepcional oral, os ginecologistas realizem uma entrevista e um exame físico detalhado. A mesma recomendação serve para as pacientes: é preciso se consultar e entender bem o que será ingerido.
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