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Como é a cirurgia do hematoma subdural feita por Tony Ramos

Ator voltou a passar por procedimento em função de um sangramento intracraniano. Entenda o tratamento do hematoma subdural

Por Maurício Brum
21 Maio 2024, 08h22
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Segundo boletim médico, ator estava consciente e já respirava sem ajuda de aparelhos um dia após o segundo procedimento (TV Globo/Reprodução)
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O ator Tony Ramos, 75 anos, foi submetido a uma nova cirurgia para controlar um hematoma subdural no dia 19 de maio, pouco após ser internado para tratar o problema no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro. Foi a segunda vez em uma semana que o artista precisou do procedimento diante de um sangramento intracraniano.

Segundo o informe divulgado pelo hospital, Tony Ramos vinha apresentando boa recuperação após a primeira cirurgia, mas precisou fazer outra operação depois que apresentou “distúrbios de coagulação que resultaram na formação de novos hematomas intracranianos”. O boletim de saúde informa que o ator estava acordado e respirava sem o auxílio de aparelhos após a nova intervenção.

+Leia também: O que é hematoma subdural, causa da morte do criador de ‘Dragon Ball’

O que é um hematoma subdural

Esse problema ocorre em função de um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio, quase sempre causado por pancadas na cabeça. O hematoma pode ser agudo, quando se desenvolve rapidamente, ou crônico, quando pode levar semanas ou meses para apresentar sintomas.

Essa situação é particularmente comum em idosos, já que a queda da própria altura costuma ser um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de um sangramento interno.

O quadro é de difícil prevenção pois geralmente é consequência de batidas acidentais, que nem sempre parecem graves. Por isso, o ideal é buscar o diagnóstico de um médico neurologista tão logo haja uma dor persistente na cabeça ou sintomas que afetem a coordenação motora e a cognição.

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Como é a cirurgia para o hematoma subdural

O hematoma subdural é tratado com a drenagem do sangramento, um procedimento ao qual Tony Ramos também foi submetido. Há duas maneiras principais de abordar o problema: a drenagem pode ser “simples”, feita por punção, ou envolver a realização de uma craniotomia, quando uma parte do osso do crânio é removida, o que também ajuda a aliviar a pressão interna.

O procedimento mais indicado varia conforme a severidade do caso, que pode se prolongar caso haja distúrbios de coagulação durante o pós-operatório, como ocorreu com Tony Ramos.

É importante notar que hematomas subdurais não necessariamente exigem drenagem, já que alguns casos mais leves podem ser sanados pelo próprio corpo. No entanto, a avaliação dos riscos e o monitoramento do quadro deve ser sempre feita pela equipe médica, já que o sangramento pode apresentar complicações fatais.

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