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Coito interrompido: entenda o método e por que ele falha tanto

Contraceptivo milenar é muito menos eficaz contra gestações indesejadas do que as outras opções disponíveis atualmente

Por Maurício Brum
19 mar 2025, 16h04
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Mesmo sem "erros de cálculo", ainda pode existir uma chance de gravidez (gpointstudio/Freepik)
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O coito interrompido, por vezes mencionado na literatura médica pela expressão em latim coitus interruptus, é um dos métodos contraceptivos com registros mais antigos na história humana. A técnica, que constitui em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação, aparece até mesmo em escrituras bíblicas.

Resquício de uma época em que as alternativas para evitar a gravidez eram bem mais escassas, o coito interrompido hoje é considerado um dos métodos menos confiáveis para esse fim.

Além disso, a técnica não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo contraindicada para pessoas com múltiplos parceiros.

+Leia também: Métodos contraceptivos: conheça os mais usados

Quais os riscos de engravidar com o coito interrompido?

Determinar a taxa de falha do coito interrompido como método contraceptivo é um desafio, devido à dificuldade de documentar com certeza o uso consistente da técnica. Mas os principais estudos apontam que de 8% a 20% dos casais acabaram engravidando em até 12 meses.

Para comparar, a taxa de falha da camisinha masculina é considerada inferior a 2%, enquanto outros métodos contraceptivos, como a pílula ou os dispositivos intrauterinos (DIUs) têm uma taxa média de falha de apenas 0,1% a 0,3%.

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A principal razão para o fracasso do coito interrompido é o erro de cálculo quanto ao momento ideal para retirar o pênis. Como muitos casais sentem que a suspensão do ato acaba reduzindo o prazer na hora H. E a tentativa de prolongar a relação por uns segundos a mais pode acabar causando acidentes, com a ejaculação ocorrendo dentro da vagina.

Em menor medida, também existe um risco moderado de haver espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, o fluído transparente que sai do pênis antes ou durante a relação sexual, em momentos de excitação.

Nesses casos, mesmo quando o casal faz “tudo certo” na retirada, há uma chance de gravidez antes da interrupção.

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Só preservativo protege contra ISTs

Uma gravidez indesejada é apenas parte das preocupações quando se trata de uma relação sexual. Caso você não tenha parceiros fixos, também é importante ter atenção ao risco de contrair uma infecção sexualmente transmissível (IST).

Nesse caso, não tem jeito: apenas o preservativo garante a proteção necessária para os principais tipos de infecções que podem vir pelo contato íntimo.

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