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Cisto pilonidal: saiba as causas e como tratar

Embora o motivo exato para esse incômodo surgir ainda seja debatido, existe uma unanimidade: quando infecciona, a dor pode ser incapacitante

Por João Antonio Streb
20 abr 2024, 08h00
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  • O termo pilonidal tem origem no latim e vem da soma dos termos pilo (pelos) e nidus (ninho). Um cisto pilonidal, levando ao pé da letra, significa algo como um cisto com um “ninho de pelos”. E essa denominação faz justiça às características desse problema.

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    A lesão pode ser encontrada nas axilas, couro cabeludo e umbigo, mas na maior parte das vezes acaba ocorrendo na base da coluna vertebral, entre as nádegas e pouco acima do ânus. O cisto pilonidal é formado por um bolsão revestida por células epiteliais e costuma conter pelos, pele, glândulas sebáceas e sudoríparas.

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    Se não for tratado, o cisto pode inflamar e evoluir para um abscesso pilonidal.

    +Leia também: Novas abordagens cirúrgicas para a dor na coluna

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    Quais são os sintomas do cisto pilonidal?

    Os cistos sem quadro infeccioso costumam ser assintomáticos, mas podem apresentar um pequeno furo que expele um líquido com cheiro forte. Quando a lesão vira uma infecção, a lesão começa a causar dor, febre, pode aparecer um edema no orifício e ainda ocorrem náuseas.

    O cisto pilonidal pode até gerar outros buracos que servem de drenagem para o pus da lesão. Em alguns casos, o tamanho do furo possibilita a visualização dos pelos dentro do cisto.

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    Para confirmar o diagnóstico, é necessário um exame clínico na região afetada e análise do histórico do paciente. Em geral, é solicitado também um exame de ultrassonografia para confirmação da condição.

    O que causa o cisto pilonidal?

    Não existe consenso sobre as causas do cisto pilonidal. Antigamente, acreditava-se que a lesão era causada pelas dobras dos tecidos embrionários que permaneciam alojados na região subcutânea, da mesma forma que ocorreu em outros tipos de cistos dermoides.

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    Existem teorias não excludentes sobre a origem da lesão. Elas incluem:

    Pressão, excesso de pelos na região, falta de higiene e sedentarismo aumentam o risco da formação dos cistos, portanto é recomendado evitar essas situações.

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    Como é feito o tratamento para cisto pilonidal?

    O tratamento varia conforme a evolução do quadro. Caso o cisto ainda esteja nas fases iniciais, é recomendado apenas a observação da lesão e como ela vai se comportar posteriormente.

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    Se houve a formação de um abscesso, é recomendada a intervenção cirúrgica, que ocorre com anestesia local e consiste na drenagem da lesão através de uma incisão pequena.

    Caso a condição se torne recorrente, existe a técnica de ressecção em cunha de cisto e “cicatrização por segunda intenção”, que consiste na drenagem e na permanência da ferida aberta, induzindo a cicatrização da parte interna para externa.

    Ainda que o período de recuperação seja maior e necessite da troca diária de curativos, essa técnica reduz drasticamente o risco de novos cistos pilonidais.

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