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Câncer de pâncreas: entenda a doença de Tony Bellotto

Guitarrista dos Titãs revelou estar com tumor conhecido pela demora no diagnóstico, que dificulta o tratamento

Por Maurício Brum
5 mar 2025, 15h55
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Tony Bellotto anunciou diagnóstico em vídeo nas redes sociais (Redes sociais/Reprodução)
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O guitarrista da banda Titãs, Tony Bellotto, anunciou no começo da semana que está com um câncer de pâncreas.

O tumor maligno no pâncreas costuma avançar de forma silenciosa, tornando-se um desafio para médicos e pacientes, pois o diagnóstico tende a chegar quando a doença já está em estágio avançado.

Bellotto informou os fãs que descobriu a doença durante exames de rotina, e vai passar um tempo afastado dos palcos para tratá-la, inicialmente passando por uma cirurgia.

O quadro tem uma alta taxa de letalidade devido à demora em ser identificado. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), embora represente apenas 1% dos tumores diagnosticados no Brasil, o de pâncreas é responsável por 5% das mortes.

Entenda melhor essa doença.

+Leia também: Câncer de pâncreas: quando o descaso é fatal

Para que serve o pâncreas?

O pâncreas é um órgão que só costuma ser lembrado quando dá problema, mas tem uma função importante na produção de enzimas digestivas e no controle da glicemia por secretar insulina.

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Alterações na função do pâncreas podem levar a quadros de diabetes, pancreatite ou o próprio câncer que afeta essa glândula.

Como surge o câncer de pâncreas?

Como ocorre com qualquer tipo de câncer, o de pâncreas se desenvolve quando células tumorais começam a se reproduzir de forma descontrolada, até o ponto de afetar o funcionamento do órgão e potencialmente se espalhar para áreas vizinhas ou distantes, por meio de uma metástase.

O tipo mais comum de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma, que surge no tecido da glândula, geralmente no lado direito do órgão. Cerca de 90% dos casos são adenocarcinomas.

O grande desafio desse câncer é que ele evolui de forma agressiva, mas geralmente não produz sintomas perceptíveis até um estágio avançado. Quando surgem sinais que levantam a suspeita médica, em geral ele já tem o tratamento mais difícil. Sintomas incluem perda de peso sem explicação aparente, dores abdominais, fraqueza generalizada e icterícia, entre outras alterações.

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Como é o diagnóstico e o tratamento do câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas costuma ser diagnosticado com o auxílio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia e ressonância magnética. Quando é detectada uma massa ou obstrução atípica, costuma ser solicitada uma biópsia para análise do tecido e confirmação da existência do câncer.

No entanto, a menos que seja descoberto casualmente em exames solicitados por outras razões, essa investigação do câncer de pâncreas só costuma ser feita após o aparecimento dos sintomas, quando o tumor já progrediu demais e tornou o tratamento mais difícil.

O tratamento varia conforme o estágio do câncer e aspectos individuais do paciente. Em casos raros, nos quais ocorreu um diagnóstico precoce, a cirurgia é uma opção com boas chances de levar à cura.

Geralmente, no entanto, o quadro já avançou demais para ser resolvido com a operação isoladamente, e é preciso recorrer a outras técnicas, como quimioterapia e radioterapia, conforme avaliação do caso específico.

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